Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Letícia Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-26022019-104511/
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Resumo: |
Essa dissertação é um estudo sobre o sistema Detecta, inicialmente apresentado pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, em 2014. Ele seria um programa de videomonitoramento inteligente, instalado pela Microsoft, em uma parceria público-privada com o estado. Sua base era o programa de monitoramento da cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos. No entanto, até 2018, embora o sistema continuasse ativo, a função de videomonitoramento inteligente não havia sido instalada. Ela foi substituída pelo programa de monitoramento de rodovias do antigo projeto Radar. Nessa dissertação trabalhamos com a questão central: o projeto Detecta foi um instrumento de controle que impactou na apropriação do espaço público da cidade de São paulo?. A hipótese que chegamos foi que o Detecta funcionou como uma peça de propaganda de guerra psicológica, em favor da normatização do espaço público e sua transformação em território das forças de segurança. Essa hipótese se sustenta em um estudo sobre a repercussão do Detecta e do videomonitoramento em jornais e outras mídias brasileiras, segundo diferentes grupos sociais. |