Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Nascimento, Marcos Aurelio do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12140/tde-11052006-151554/
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Resumo: |
Este estudo realiza uma análise da evolução da mobilidade dos rendimentos reais do trabalho no Brasil para o período de 1984 a 2001. A partir dos dados da PME, Pesquisa Mensal de Emprego, calcula-se a evolução temporal de cinco indicadores de mobilidade dos rendimentos reais do trabalho, destacando suas principais diferenças entre subgrupos da amostra (gênero, faixa etária, faixa de educação e região metropolitana). Através do Método de Efeitos Fixos, aplicado a indicadores de mobilidade calculados para células da amostra, compostas por indivíduos de características semelhantes, estima-se os determinantes econômicos e demográficos da mobilidade dos rendimentos reais do trabalho no Brasil. Dentre as variáveis econômicas, o rendimento médio real, a taxa básica de juros real e o salário mínimo real afetam positivamente a mobilidade dos rendimentos; a taxa inflação, quando controlada pelos outros fatores econômicos, apresenta apenas efeitos distributivos sobre os rendimentos, fato corroborado pelo efeito negativo do Plano Real sobre os indicadores de mobilidade baseados nas trocas entre os indivíduos; a taxa de desemprego também desempenha um papel importante na determinação da mobilidade, apresentando impactos diferentes, dependendo do conceito de mobilidade adotado. A importância das variáveis demográficas fica evidenciada tanto pelas diferenças nos níveis de mobilidade entre os diversos subgrupos da amostra como pelos resultados da análise econométrica. Os homens apresentam, em geral, mobilidade superior às mulheres, exceto para variação direcional per capita nos rendimentos reais. Grupos mais jovens também descrevem mobilidade direcional maior nos rendimentos quando comparados com indivíduos das faixas etárias superiores, mas apresentam menor mobilidade ocasionada por trocas relativas entre os mesmos. A educação parece contribuir para diminuir a mobilidade dos rendimentos daqueles que concluíram o nível superior. |