Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Tan, Francine Marvulle |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-30072018-114727/
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho é desenvolver e aplicar um método para avaliação do potencial de transferência de um índice de mobilidade sustentável, com base em três questões. O índice de mobilidade sustentável para campus universitário (IMSCamp), proposto por Oliveira (2015), é transferível para outros contextos? Em caso afirmativo, qual o potencial de transferência do mesmo? A partir das respostas das questões anteriores, qual seria a estrutura mínima para a concepção de um índice de mobilidade para campus universitário possível de ser transferido para qualquer contexto? O método proposto para o estudo foi assim organizado: aplicação do IMSCamp a um novo contexto; análise do seu potencial de transferência por meio de critérios desenvolvidos especificamente para este fim; e organização de um painel de especialistas com o intuito de elencar possíveis indicadores para um índice global de mobilidade sustentável para campus universitário. A avaliação do potencial de transferência, objetivo principal deste estudo, resultou em um valor que indica um baixo potencial de transferência (cerca de 40% do máximo possível) para o índice. Este resultado indica que foram necessárias mudanças expressivas para adaptá-lo a um novo campus; sendo assim, não se trata de um índice global diretamente aplicável, sem mudanças, a diversos contextos. Apesar disso, foi possível reproduzir o método de aplicação do IMSCamp no campus da USP de Piracicaba, que resultou em um valor de 0,491 (cerca de 50% do máximo possível), mostrando a viabilidade de seu uso em diferentes contextos, desde que feitos alguns ajustes. Isto obviamente depende da existência de recursos para sua adaptação, o que neste caso não se configurou em uma barreira intransponível. Por fim, o painel de especialistas trouxe evidências de que, dentre os 20 indicadores originais do IMSCamp, 13 mereceram destaque, em termos de relevância e adequação, para compor um índice aplicável a contextos distintos. Seriam eles: Infraestrutura de transporte público urbano, Qualidade das calçadas dentro e de acesso ao campus, Vagas para usuários com restrição de mobilidade, Transporte público urbano, Segurança pública, Acessibilidade dos prédios, Infraestrutura de estacionamento, Bicicletários e paraciclos, Infraestrutura de acesso ao campus, Adequação do modo de transporte, Qualidade das vias no campus, Infraestrutura cicloviária e Ações de educação no trânsito. |