Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Gláucia Maia de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-23092014-090122/
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Resumo: |
O objetivo geral deste estudo é identificar desafios e perspectivas para avaliação e melhoria da mobilidade urbana através de padrões sustentáveis de geração de viagens. A investigação se baseia na aplicação de procedimentos específicos, que têm início com o cálculo do Índice de Mobilidade Urbana Sustentável (IMUS), em seis cidades brasileiras selecionadas: Belém, Curitiba, Goiânia, Juazeiro do Norte, Uberlândia e Itajubá. Além de permitir comparações entre as cidades, a aplicação do índice em vários locais serve também para identificar as mudanças que poderiam ser implementadas em sua estrutura para torná-lo mais flexível na utilização em distintos contextos. O estudo também se concentra em estratégias de planejamento para a melhoria da mobilidade urbana sustentável, com duas abordagens. Na primeira, uma avaliação simultânea de custo, prazo e risco político é levada em conta. Na segunda abordagem, um cenário hipotético é utilizado para avaliar os impactos de padrões sustentáveis de geração de viagem sobre a mobilidade urbana. Os resultados do índice indicaram que Curitiba, Uberlândia e Goiânia tiveram um desempenho melhor do que Itajubá, Belém e Juazeiro do Norte, em relação às condições de mobilidade urbana sustentável. Estes resultados também destacaram a importância do contexto nas condições de mobilidade de cada cidade estudada. As menores cidades e as das regiões mais ricas do país, por exemplo, tiveram, em geral, um desempenho melhor do que as demais. Outro fato relevante é que apenas 53% dos 87 indicadores foram calculados em todas as seis cidades, o que sugere que podem ser necessárias mudanças nos métodos de cálculo de alguns indicadores. Por outro lado, um resultado positivo da aplicação do índice em cidades distintas foi a possibilidade de identificar os aspectos comuns que ajudaram a promover a mobilidade sustentável, bem como aqueles que atuaram como obstáculos para tal. Uma forte relação entre boas condições de mobilidade e a viabilidade de ações para melhorá-las ainda mais também foi observada nos casos estudados. Mais importante do que essas observações, no entanto, podem ser os casos de indicadores com desempenho ruim, mas com boas expectativas de melhora. Estas são áreas potenciais para ações destinadas à promoção da mobilidade urbana sustentável. |