Óbitos de mulheres em idade fértil em Aracaju (SE): estratégias para melhorar a qualidade da informação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Bohland, Anna Klara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-05012021-163623/
Resumo: Objetivo. Descrever óbitos de mulheres de 10 a 49 anos (MIF), residentes em Aracaju (SE), entre 1979 e 2001, enfatizando a melhora da informação sobre mortes maternas. Métodos. Desenvolvido em 3 fases: a primeira descritiva (1979-2001) e aplicando 2 fatores de correção para a Razão de Mortalidade Materna - RMM. Na segunda (2001) realizou-se inquérito simplificado (hospitais, instituto médico legal, unidade de saúde e domicílios). A terceira (2001) utilizando Sistemas de Informação em Saúde (Sistema de Informação de Mortalidade-SIM, Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos- SINASC, Sistema de Informação da Atenção Básica- SIAB e Sistema de Informações Hospitalares- SIH) para melhorar a informação. Resultados. Os óbitos (4299 de 1979-2001) apresentaram tendência de queda. Principais causas: circulatórias (23,3%), neoplasias (19,8%) e causas externas (19,1%). A tendência da RMM é de queda, verificando-se ampla variabilidade entre a curva observada e a estimada pelo maior dos fatores de correção aplicados. Nas fases subseqüentes, os óbitos de MIF foram provenientes de casos do SIM (196 casos, sendo 7 com presença de gravidez até um ano antes do óbito), SIAB e SIH totalizando 216 casos. Na segunda foi elaborado o PADRÃO-OURO (177 entrevistas, 13 exclusões/ 26 perdas). Houve mudança no perfil de mortalidade das MIF. Na terceira fase (204 casos, 12 exclusões) as DOs foram complementadas (SIAB, SIH, SINASC e SIM). Quanto à causa básica as alterações não se mostraram satisfatórias. Quanto à presença de gravidez até um ano antes do óbito, a soma das fases 2 e 3 resultou em 13 casos, 7 matemos (RMM: 70,8/100.000 NVs). Conclusões: os SIS melhoraram a quantidade das informações de óbitos MIF e os relativos à gravidez. O inquérito complementou a fase 3 e melhorou a qualidade das informações. A metodologia é factível, tomando as informações mais fidedignas.