Efeito do nitrogênio mineral e calagem do solo sobre a fixação do nitrogênio em feijão (Phaseolus vulgaris L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Pereira, Rosa Maria Ferreira Vianna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20240301-152851/
Resumo: Foram realizados três experimentos em casa de vegetação visando-se verificar a influência que modificações na composição química do solo tais como, variação do pH e introdução de fertilizantes nitrogenados, pudessem ter na eficiência simbiótica das estirpes CO5, CO9 e Cl3 de Rhizobium phaseoli em Phaseolus vulgaris, cultivar Carioca. No primeiro experimento, feito em Latossol, empregaram-se doses de zero, 10, 15, 20 e 30 ppm de N na forma NH4NO3 e observou-se que o nitrogênio mineral na dose de 30 ppm, juntamente com o nitrogênio fixado simbioticamente, produziu melhores resultados. Areia de rio lavada foi o substrato empregado no segundo experimento, e as doses foram de zero, 15, 20, 40 e 60 ppm de N na forma NH4NO3. Neste caso as maiores doses foram as que produziram os melhores resultados sendo este fato atribuído à ausência de nitrogênio residual no substrato. De qualquer maneira a adubação nitrogenada favoreceu as estirpes estudadas. No terceiro experimento usou-se solo Regossol com pH inicial de 4,5 que foi levado a níveis superiores pela adição de Ca(OH)2 chegando-se a valores de 5,5, 6,5 e 7,5. A calagem do solo favoreceu a eficiência das estirpes, proporcionou maior produção de matéria seca e maior acúmulo de N foliar. Também foi realizado, “in vitro”, um outro experimento em que se objetivou estudar a influência do pH do meio sobre as estirpes. Observou-se melhor crescimento em pH próximo à neutralidade mas estes dados foram considerados de difícil extrapolação para o solo onde fatores mais complexos estão envolvidos.