Testamento do vilão: invenção e recepção da poesia de François Villon

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Costa, Daniel Padilha Pacheco da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8146/tde-21062013-130835/
Resumo: Esta pesquisa busca articular problemas de invenção e de recepção dos testamentos e das outras formas poéticas atribuídas ao Mestre François Villon. Na primeira parte, tratamos do gênero dos dois testamentos enunciados pela personagem do Vilão (Villon), com base nos preceitos e modelos poéticos que orientavam a invenção das letras na França do séc. XV. Paródias do testamento amoroso da época, o Pequeno e o Grande Testamento de Mestre François Villon são unificados pelo exemplo do arrependimento do Vilão antes da morte. Na segunda parte, estudamos a constituição do corpo poético transmitido sob a sua autoridade desde as primeiras edições nos sécs. XV e XVI, passando pelas edições modernas nos sécs. XIX e XX até as traduções em português no final do séc. XX. Ao mesmo tempo, analisamos a sua recepção em cada um desses três momentos, segundo as concepções de autor como autoridade, como homem e como personagem, respectivamente. Assim, pretendemos investigar os sentidos do nome de François Villon, utilizado para unificar aquele corpo poético.