Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Matos, Fabiana Gonçalves de Oliveira Azevedo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-13012011-152651/
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Resumo: |
A acurácia dos diagnósticos de enfermagem é importante para a escolha de intervenções adequadas, mas ainda pouco se conhece sobre os fatores que a influenciam. Objetivos: identificar os fatores preditores da acurácia de diagnósticos de enfermagem; descrever o grau de acurácia dos diagnósticos de enfermagem documentados na prática clínica e testar a concordância intra e entre avaliadores na aplicação da Escala de Acurácia de Diagnósticos de Enfermagem Versão 2. Método: estudo documental realizado num hospital público de ensino da cidade de São Paulo, Brasil. A acurácia dos diagnósticos de enfermagem documentados na admissão de pacientes foi estimada por meio da aplicação da EADE Versão 2, que possui 4 itens para o julgamento da presença, relevância, especificidade e coerência das pistas existentes para o diagnóstico em avaliação. As respostas aos itens são pontuadas e geram um escore final variando de 0 a 13,5 (0 / 1 / 2 / 4,5 / 5,5 / 9 / 10 / 12,5 ou 13,5). A amostra do estudo foi aleatória, composta pelos registros de admissão de 749 pacientes adultos internados na clínica médica ou cirúrgica entre julho de 2005 e junho 2008. Todos os enfermeiros que documentaram as admissões avaliadas forneceram informações de características pessoais e profissionais. Foram computados dados de caracterização dos pacientes que tiveram seus registros analisados. Foram realizados testes de associação entre o grau de acurácia dos diagnósticos e variáveis dos diagnósticos, variáveis dos pacientes e dos registros de admissão e variáveis dos enfermeiros. As variáveis que nos testes de associação com o grau de acurácia obtiveram valores de p 0,20 foram incluídas em modelos de regressão linear múltipla. Uma sub-amostra com 156 admissões foi sorteada para estimar a confiabilidade da escala intra avaliador e entre avaliadores. Resultados: Dos 749 registros de admissão foram avaliados 3.417 diagnósticos documentados por 21 enfermeiros. A maioria dos diagnósticos de enfermagem foi avaliada como altamente acurada (70,4%,) e a média geral da acurácia foi 9,8 (DP =5,6 e variação de 0 a 13,5). As análises de regressão linear múltipla permitiram ajustar três modelos (variáveis dos diagnósticos, variáveis dos pacientes e dos registros de admissão, variáveis dos enfermeiros). O modelo com as variáveis dos diagnósticos mostrou que diagnósticos de baixa frequência (p=0,000), diagnósticos do domínio funcional (p=0,000) e diagnósticos atuais (p=0,000) são preditores de graus mais elevados de acurácia, explicando 28% da variância; o modelo com as variáveis dos pacientes e registros de admissão mostrou que doenças crônicas (p=0,000), internações na clínica médica (p=0,000) e qualidade satisfatória dos registros (p=0,005) são preditores de acurácia mais elevada, com variância explicada de 14%; e o modelo com as variáveis dos enfermeiros mostrou que o relato da presença de conteúdo teórico e prático em diagnóstico de enfermagem na graduação (p = 0,011) foi preditor de graus elevados de acurácia, explicando 26% variância. O valor de Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC) intra avaliadores foi 0,96 e o ICC entre avaliadores foi 0,71 o que confere boa confiabilidade à EADE - Versão 2. Conclusão: O estudo oferece dados empíricos que contribuem para o conhecimento sobre os fatores preditores da acurácia dos diagnósticos de enfermagem. |