Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Adriana da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-14112012-103847/
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Resumo: |
O conhecimento sobre o raciocínio diagnóstico de enfermeiros e estudantes de enfermagem é importante para orientar decisões sobre a formação e educação permanente de enfermeiros. Os objetivos deste estudo foram adaptar o Diagnostic Thinking Inventory (DTI) para uso no Brasil, estimar as propriedades psicométricas do instrumento adaptado, e analisar o raciocínio diagnóstico de enfermeiros e estudantes de enfermagem segundo variáveis selecionadas. O DTI é um inventário de origem canadense, alicerçado na teoria da geração de hipóteses, desenvolvido para avaliar o raciocínio diagnóstico em dois domínios (grau de flexibilidade do pensamento e grau de estrutura de conhecimento na memória). O processo de adaptação do DTI resultou em uma versão brasileira que foi aplicada em uma amostra de 83 enfermeiros (28,9%); idade média de 29,7±,6,66 anos e 205 estudantes (71,1%); idade média de 24,7 ±5,61 anos. A análise fatorial confirmatória dos 41 itens do DTI mostrou ajuste moderado do modelo (2 = 1369; GFI= 0,793; AGFI= 0,771; RMSEA= 0,053; NFI= 0,458; NNFI= 0,635; CFI= 0,654 e SRMR= 0,068) e consistência interna (alfa de Crombach) boa ou aceitável para o total dos itens (0,801), para o domínio de flexibilidade (0,635) e para o domínio de estrutura (0,742). O coeficiente de correlação de Pearson para o teste e reteste mostrou que o DTI apresenta boa reprodutibilidade (0,806; p=0,001). Não houve diferença de escores médios de flexibilidade entre os enfermeiros (4,1±0,48; IC 95% 3,98 4,18) e estudantes (4,2±0,51; IC 95% 4,1 4,3) (p=0215). Também não houve diferença de escores médios de estrutura do conhecimento entre os enfermeiros (4,3±0,59; IC 95% 4,1 4,4) e os estudantes (4,3±0,53 IC 95% 4,2 4,4) (p=0,742). Quanto às demais análises de associação entre o DTI e outras variáveis, houve significância estatística entre as seguintes: ter tido ensino sobre diagnóstico de enfermagem na graduação (flexibilidade p=0,001; estrutura p=0,009); ter tido ensino sobre raciocínio clínico na graduação (flexibilidade p=0,031; estrutura p>0,001); maior contato com diagnóstico de enfermagem por meio de leituras (estrutura p=0,001); por meio de pesquisa (estrutura p=0,001); por meio da prática clínica (estrutura p<0,001); autoavaliação de alta capacidade de raciocínio clínico (flexibilidade p= 0,003 e estrutura p< 0,001) e, para os enfermeiros, a prática diária que inclui o uso de diagnósticos de enfermagem (estrutura p<0,001). As análises realizadas permitem afirmar que o uso dos diagnósticos de enfermagem e seu ensino são importantes para o raciocínio diagnóstico na enfermagem, embora a versão brasileira do DTI ainda necessite de outros estudos para confirmar sua estrutura. |