"Práticas alimentares de crianças menores de 1 ano que compareceram na segunda etapa da campanha nacional de vacinação nos postos de saúde fixos na cidade de Guarapuava - PR, em 2004"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Gomes, Priscila Tsupal Tenório
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-06022006-114838/
Resumo: A alimentação da criança no primeiro ano de vida é essencial para o crescimento e desenvolvimento adequados. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que o aleitamento materno seja exclusivo até os seis meses de vida e que os alimentos complementares sejam introduzidos a partir desta idade. Os objetivos desta pesquisa foram estimar a prevalência do aleitamento materno em crianças menores de 1 ano de idade e descrever a alimentação complementar entre as crianças estudadas. O estudo transversal, descritivo abrangeu 821 crianças menores de um ano de idade vacinadas na Segunda Etapa da Campanha Nacional de Vacinação nos Postos de Saúde da cidade de Guarapuava-PR. A coleta dos dados foi realizada com as mães e/ou responsáveis por crianças menores de 1 ano de idade que compareceram aos Postos de Saúde naquela data. O instrumento utilizado nesta pesquisa foi o questionário elaborado e validado pelo Instituto de Saúde da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo-SP e parcerias. A análise dos dados deu-se através da análise das freqüências simples de todas as variáveis coletadas. Com relação aos indicadores de aleitamento materno, 68,9% das crianças estavam em aleitamento materno, sendo 86,2% e 39,8% entre crianças menores de 4 e 6 meses, respectivamente. Considerando os indicadores de aleitamento materno exclusivo e predominante, verificou-se que entre as crianças menores de 4 meses foi de 46,4% e 41,4%, respectivamente. Para as crianças menores de 6 meses, verificou-se os seguintes percentuais: 37,3% e 18,9%, respectivamente. Entre as crianças menores de quatro e seis meses, 31,9% e 45,3% estavam recebendo outro tipo de leite que não o humano. Entre as crianças menores ou iguais a 4 meses, 5,1% estavam em alimentação complementar, e entre as menores ou iguais a 6 meses 14% , recebendo chá, água, suco, fruta, sopa de legumes e comida de panela nas últimas 24 horas. Este estudo mostrou que os indicadores de Aleitamento Materno – Aleitamento Materno e Aleitamento Materno Exclusivo estão muito aquém do preconizado pela OMS e que a introdução da alimentação complementar é precoce tanto entre crianças amamentadas como em crianças não amamentadas.