Perfil da amamentação e alimentação complementar no município de Registro - SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Tamasia, Gislene dos Anjos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-24092013-135902/
Resumo: Introdução. O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil. Para a continuidade da nutrição adequada e do desenvolvimento saudável de crianças, é fundamental que a introdução de alimentos seguros, acessíveis e culturalmente aceitos na dieta da criança ocorra em época oportuna e de forma adequada. Objetivo. Analisar a situação da amamentação e alimentação complementar no município de Registro-SP, em 2011. Métodos. Foram coletadas informações sobre alimentação infantil, características das crianças menores de um ano de idade e de suas mães, seguindo a metodologia proposta no projeto Amamentação e Municípios, do Instituto de Saúde. Os dados foram digitados no aplicativo AMAMUNIC 1.0 e transportados para o programa SPSS 13.0. Realizou-se a análise dos indicadores de aleitamento materno e alimentação complementar, propostos pela Organização Mundial de Saúde. A associação entre os desfechos (aleitamento materno exclusivo e alimentação complementar) e as variáveis explanatórias (características maternas e das crianças), realizou-se por meio do modelo de Poisson, por se tratar de um estudo transversal e desfechos não raros. As variáveis que, na análise bivariada apresentaram p<0.20 foram introduzidas no modelo múltiplo. Resultados. Foram incluídas no estudo 713 crianças menores de um ano. A prevalência de aleitamento materno exclusivo (AME) em menores de seis meses foi de 50 por cento e a probabilidade de AME aos 180 dias de vida foi 13,1 por cento . As crianças que estavam em AME no primeiro dia em casa e não usavam chupeta foram as que apresentaram maior chance de AME. Verificou-se que apenas dois terços das crianças estavam recebendo a AC de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde e 70 por cento recebiam alimentos não saudáveis. Não utilizar mamadeira foi a única variável que mostrou influência positiva sobre as práticas de alimentação complementar. Conclusões. A situação encontrada nesse estudo está aquém das recomendações propostas pela OMS, entretanto esses resultados poderão contribuir para o desenho de intervenções no local