Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Marcolino, Fernanda Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-16012011-152811/
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Resumo: |
Introdução: A alimentação infantil adequada compreende a prática do aleitamento materno e a introdução oportuna de alimentos complementares. O conhecimento dessas práticas fornece subsídios para melhor direcionar ações de promoção da alimentação. Objetivo: Avaliar as práticas de alimentação de crianças menores de 18 meses de idade atendidas pelo PSF de Itapira e Peruíbe, SP. Métodos: Estudo transversal com 783 cuidadores entrevistados no domicílio em 2007. Informações sócio-demográficas, de saúde e de práticas alimentares obtidas por questionário semi-estruturado. Avaliação das práticas alimentares com enfoque no uso dos novos indicadores da OMS e recebimento ou não do benefício do Programa Bolsa Família (PBF). Análise estatística por meio de freqüências simples, teste de qui-quadrado de Pearson e análise de regressão logística bivariada. Resultados: O aleitamento materno esteve mais presente em Peruíbe do que Itapira, tanto o aleitamento materno exclusivo entre os menores de 6 meses (41,3por cento x 21,6 por cento ; p=0,003) como a amamentação continuada com um ano de idade (65 por cento x 39,8 por cento ; p = 0,001). Houve introdução precoce de fruta e papa salgada nas duas localidades. Os indicadores da OMS introdução de sólidos e semi-sólidos, diversidade mínima da dieta, freqüência mínima de refeições e dieta mínima aceitável alcançaram alta freqüência de adequação em ambos os municípios. Entre as crianças de 6 a 17 meses, o consumo diário de frutas, legumes e verduras, carnes e ovos e o consumo habitual de salgadinhos/frituras e refrigerante estiveram presentes em cerca de 50por cento das dietas. Comportamentos de alimentação responsiva, como um adulto alimentar ou assistir à criança e ter um prato separado para sua alimentação, foram referidos por mais de 75por cento das mães. Não foi encontrada associação entre qualquer tipo de alimento consumido pelas crianças entre 6 e 17 meses e o recebimento do PBF em ambos os municípios. Conclusões: As práticas alimentares das crianças menores de 18 meses estão aquém das recomendações. Os indicadores da OMS devem incluir outros aspectos da alimentação e serem analisados em conjunto para análise fidedigna das práticas alimentares infantis. Os resultados apontam a necessidade de readequar os programas de promoção de práticas alimentares infantis a todas as famílias atendidas pelo PSF, em particular no que se refere ao aleitamento materno, à introdução precoce de alimentos e à qualidade da dieta |