Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Puerro, Márcia Antonia Peron |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-03082023-114134/
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Resumo: |
Objetivo. As reações adversas a medicamentos (RAMs) são uma importante causa de hospitalização, prolongamento de estadia hospitalar e até mesmo de mortes. Essas reações traduzem-se em custos para o sistema de saúde. Realizou-se revisão da literatura sobre custos de RAMs que causaram hospitalizações ou que ocorreram em pacientes hospitalizados, assim como da metodologia utilizada no cálculo desses custos. Métodos. A pesquisa foi realizada buscando trabalhos nas bases de dados: Medline, International Pharmaceutical Abstracts (IPA), Biological Abstracts e Literatura latino-americana de ciências da saúde (Lilacs), publicados no período entre 1970 e 2001. Resultados. A busca resgatou 55 publicações. Segundo critérios estabelecidos, selecionaram-se 17 artigos para análise e discussão. A análise do tema proposto revelou que a bibliografia sobre o assunto é escassa e restrita aos países desenvolvidos. Os estudos foram focados preferencialmente em RAMs graves. Os estudos apontaram que as RAMs causaram internações hospitalares entre 0,28 e 7,2% dos pacientes e ocorreram entre 1,3 e 190/o dos pacientes hospitalizados. A previsibilidade das RAMs esteve entre 30 e 91%. Só foram calculados custos diretos, os quais apresentaram ampla dispersão, de US$ 25,00 a US$ 5.796,00. Foram observados três métodos para o cálculo dos custos das RAMs: tempo de hospitalização; contabilização individual de todos os recursos consumidos e serviços utilizados; e GRDs (Grupos Relacionados por Diagnósticos) do sistema de saúde. Conclusões. Alguns estudos sugerem que grande parte das RAMs em hospitais são evitáveis e sua prevenção é fator determinante na redução dos custos envolvidos. Em países onde os recursos são escassos, essa redução poderia atender a outras demandas do sistema de saúde. A variação das metodologias utilizadas para o cálculo dos custos sugere a necessidade de proposição de um método de referência que permita confronto dos custos reais das RAMs hospitalares, com vistas à sua redução. |