Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Renata Escher |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-10112023-165738/
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Resumo: |
Introdução: Os adenomas de paratireoide são os tumores endócrinos mais comuns e a principal causa de hiperparatireoidismo, mas os mecanismos moleculares envolvidos são pouco compreendidos. Mutações de genes supressores tumorais estão envolvidas no desenvolvimento de tumores familiares e esporádicos de paratireoide; no entanto as características epigenéticas desses tumores ainda são pouco exploradas. Objetivos: Caracterizar o perfil de acetilação da histona H3K27 em adenomas de paratireoide de pacientes portadores de hiperparatireoidismo primário submetidos à paratireoidectomia, bem como correlacionar a acetilação de histona às características clínicas dos pacientes. Material e Métodos: Foram selecionadas, aleatoriamente, 24 amostras de paratireoides do Serviço de Patologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, coletadas de pacientes submetidos à paratireoidectomia, no período de 2015 a 2020. Foram incluídas amostras de pacientes cujo diagnóstico clínico estabelecido foi de hiperparatireoidismo primário e a análise histopatológica confirmou a existência de adenoma (19 amostras), além de amostras de glândulas paratireoides normais como controle (5 amostras). A detecção da histona acetiladas H3K27 na imunofluorescência foi realizada com anticorpos primários anti-H3K27 e o controle de tonalidades para detecção de núcleos marcados em azul e verde foi feito por meio de canais RGB em programa de edição de imagens, o mesmo utilizado para contagem de células e posteriores análises das lâminas. Informações clínicas foram coletadas do prontuário médico dos pacientes. Resultados: A maioria dos portadores de adenoma de paratireoide deste estudo era do sexo feminino e a média de idade de 56 ± 16,2 anos. Os indicadores clínicos avaliados: níveis de cálcio, paratormônio, fósforo e creatinina foram normalizados no período pós-paratireoidectomia. Observou-se grande variação no perfil de acetilação entre os adenomas, não sendo confirmada diferença entre adenomas e glândulas normais. Foram confirmadas nas correlações estatisticamente significativas entre níveis de cálcio séricos e H3K27ac, entre idade e paratormônio e entre volume do adenoma e paratormônio. Conclusões: A acetilação da histona H3K27 demonstrou perfil variável nos adenomas de paratireoide, podendo apresentar tumores intensamente acetilados enquanto outros mostraram baixa acetilação. Não foi observada diferença entre adenomas e tecidos de paratireoides normais. Observou-se correlação entre a acetilação de histonas e a medida de cálcio sérico, evidenciando que a progressão do hiperparatireoidismo pode estar associada à maior acetilação da histona H3K27. |