Crescimento e absorção mineral em explantes de bananeira (Musa sp AAB), cv. Prata Anã, in vitro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1997
Autor(a) principal: Diniz, Josefa Diva Nogueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-20200111-132649/
Resumo: Foi estudada in vitro a absorção de nutrientes minerais por explantes de bananeira, cv. Prata Anã, em função do período de tempo de cultivo, visando fornecer subsídios para ajuste do meio de cultura e estabelecimento do melhor período de repicagem. O cultiva do de gemas apicais foi realizado em meio semi-sólido contendo macro, micronutrientes e vitaminas de Murashige & Skoog (1962), durante 60 dias . Foram utilizados sete tratamentos representados pelos períodos de 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias de cultivo, com três repetições, avaliando-se nos propágulos os seguintes parâmetros: altura das plantas, número de gemas, número de raízes do pH do meio durante o preparo e durante o cultivo. No rizoma, pseudocaule, folhas e nos propágulos inteiros, também , foram avaliadas as massas da matéria fresca e seca, os teores de micronutrientes (N,P,K, Ca, Mg e S); teores de micronutrientes (B, Cu, Fe, Mn e Zn) e as quantidades de nutrientes absorvidas. Com base nos resultados obtidos, observou-se que as massas da matéria fresca e seca e o crescimento em altura dos propágulos aumentaram até os 60 dias, sendo este aumento maior nos primeiros 10 dias, enquanto que, o número de folhas e gemas até os 30 dias, data em que se estabilizou e o número de propágulos com raízes começou a aumentar significativamente. O pH do meio de cultura variou durante o preparo após a adição do ágar, aquecimento e esterilização em autoclave. Com a inoculação dos explantes, o pH decresceu de 5,61 para 4,0 aos cinco dias, permanecendo estável até os 60 dias de cultivo. Em todos os nutrientes observou-se que a maior taxa de absorção ocorreu durante os primeiros 20 dias de cultivo, com exceção do Mn, cuja absorção permaneceu constante durante todo o cultivo. Exceto par o P, as quantidades de nutrientes fornecidas pelo meio de cultivo foram suficientes para suprir as exigências da cultura. O P foi o nutriente mais rapidamente absorvido pelos propágulos, extraindo 75% do inicial do meio, aos 30 dias de cultivo, cessando sua absorção aos 50 dias, com 9% remanescente no meio. Todos os micronutrientes foram fornecidos em quantidades suficientes para o desenvolvimento dos propágulos, no entanto, com base nas quantidades de Zn, Mn, Cu e B (58,5, 77,3, 78,4 e 49,7%, respectivamente) remanescentes no meio, pode-se afirmar que os mesmos estavam em excesso. Para o cultivo in vitro de explantes de bananeira no meio MS, a proporção de P pode ser duplicada, enquanto que as concentrações dos micronutrientes: Zn, Mn, Cu e B, podem ser reduzidas, para a obtenção de maiores taxas de crescimento por períodos mais longos. Os propágulos desenvolvidos no meio MS apresentaram bom desenvolvimento em altura, número de folhas e gemas, com poucas raízes e boas condições nutricionais aos 30 dias, indicando que o período recomendável para a realização da repicagem deve ser em torno dessa data.