Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Zaidan, Humberto Actis |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11144/tde-28122004-202448/
|
Resumo: |
Nas abordagens biotecnológicas de propagação de plantas, os meios de cultura devem ter uma composição química adequada à essa finalidade permitindo a otimização da produção. Como a bananeira (Musa sp.) é exigente em potássio, a busca do nível adequado desse macronutriente envolve não somente o comprometimento com o nível dos outros nutrientes (balanço iônico), mas também a relação entre eles. Para acompanhar os efeitos fisiológicos das relações de vários teores de K com os outros macro e micronutrientes é que explantes caulinares dos cvs. Nanica e Prata Anã foram cultivados em meio MS modificado em presença de BAP, sacarose, vitaminas, agar, suplementado com 6 diferentes doses de K: 5, 10, 15, 20, 25 e 30 mM, sendo que a dose 20 mM corresponde à concentração de K existente no MS básico, que foi adotado como controle.Foram feitas análises de massa de matéria seca (MMS),macro e micronutrientes na parte aérea, raiz e plântulas inteiras. Ao final do experimento foi determinado o número de plântulas e calculado o valor das relações N/K, K/P, K/Ca, K/Mg, K/Ca+Mg, K/S, K/Cu, K/Fe, K/Mn, K/Zn.Foram também dosados os teores da diamina putrescina e de poliaminas, e calculada a relação K/putrescina. Todos os parâmetros foram analisados segundo um delineamento experimental inteiramente casualizado. As plântulas que se desenvolveram em baixas concentrações de K apresentaram sintomas visuais de deficiência, como clorose e necrose das folhas mais velhas. Os cultivares apresentaram diferenças quantitativas entre si tanto em relação aos valores de MMS como em número de plântulas, relacionados às doses de K presentes nos meios de cultura. Em ambos os cultivares foi observada uma relação direta entre o desenvolvimento das plântulas e as concentrações de K com otimização ao redor de K 15 a 20 mM. Os teores de putrescina e de poliaminas foram maiores nos níveis mais baixos de K, atingindo o máximo na dose de K 5 mM. Em K 20 mM ocorreram maiores valores de MMS e em K 15 mM maior número de plântulas regeneradas. O íon K em geral foi mais intensamente absorvido do que os outros macro e micronutrientes sendo que estes tiveram sua absorção diminuída devido provavelmente a um efeito de diluição de seus teores pelo crescimento das plântulas in vitro. Esses resultados, inclusive os obtidos nas demais relações entre K e os outros macro e micronutrientes, as quais sempre foram crescentes (de K 5 a 30 mM), corroboram a essencialidade desse nutriente para os cvs. Nanica e Prata Anã. |