Absorção de nutrientes pela bananeira cultivar Prata (Musa AAB, subgrupo Prata) em diferentes estádios de desenvolvimento

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1987
Autor(a) principal: Gomes, Jose Antonio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20200111-125454/
Resumo: Visando estabelecer a curva de crescimento, marcha de absorção, quantidade exportada e reciclada de nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio, boro, zinco e cobre, na bananeira cultivar Prata, instalou-se um ensaio no Estado do Espírito Santo, em janeiro de 1980, em terreno com declividade media de 40% e solo cambissólico distrófico. Sorteou-se três plantas matrizes do plantio até 465 dias após (colheita), sendo bimensal até 300 dias e mensal até o final, totalizando doze estádios de desenvolvimento, e três plantas rebento, mensalmente, da emissão até 300 dias após, atingindo nove estádios. Cada bananeira foi dividida em folha, pecíolo, pseudocaule, rizoma, engaço, botão floral e fruto para se determinar os pesos das matérias fresca e seca e se analisar os nutrientes. A partir dos dados coletados ajustou-se um programa de regressão e obteve-se as curvas de produção da matéria seca e absorção de nutrientes, cujos resultados permitiram concluir que, as plantas matriz e rebento: necessitam de expressivas quantidades de nutrientes para desenvolver e produzir; apresentam uma absorção de nutrientes que acompanha a matéria seca acumulada pelos órgãos, exceto para o potássio e cobre no pecíolo; absorvem mais de setenta e cinco por cento do nitrogênio, fósforo e potássio após o estádio de 180 dias e acima de setenta por cento do cálcio, magnésio, boro, zinco e cobre, a partir de 240 e 210 dias; podem repor ao solo grande parte dos nutrientes absorvidos; apresentam uma razão de absorção de macronutrientes de 20 K: 12 N: 10 Mg: 9 Ca: 1P e de 26,5 K: 8 N: 4,5 Mg: 4,5 Ca: 1P; apresentam uma razão de absorção de micronutrientes de 5 Zn: 2,5 B: 1 Cu e de 5 Zn: 3 B: 1 Cu. Conclui-se ainda que: deve-se considerar a quantidade de nutrientes exportadas com a colheita e consumo dos frutos, principalmente nitrogênio, fósforo, potássio e boro, em um programa de adubação; a planta rebento acumula mais matéria seca e nutrientes do que a planta matriz.