Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santana, Lara Souto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-01122014-123954/
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Resumo: |
Caio Fernando Abreu (1948-1996) tem sua obra constituída predominantemente por contos, forma literária pela qual é reconhecido no cenário da literatura brasileira do final do século XX. Por essa razão, esta pesquisa tem como objeto de estudo os livros, compostos pelo gênero citado, Os dragões não conhecem o paraíso (1988) e sua tradução para a língua inglesa Dragons... (1990), primeiro trabalho de Caio Fernando Abreu publicado em língua inglesa e a primeira publicação estrangeira do autor. Inicialmente tratamos da fundamentação teórica por meio de um breve levantamento sobre o conto como forma literária, o ritmo da prosa poética e as ideias de estudiosos da tradução que lidam com tradução literária, ritmo e prosa poética, a saber: Ana Cristina César (1999), Antoine Berman (2007) e Henri Meschonnic (2010). Em seguida, há uma apresentação da vida e da obra de Caio Fernando Abreu, o enredo de cada narrativa e, junto com ela, um inventário musical do volume aqui estudado, já que sua obra é marcada por diversas citações de canções e indicações para que seus textos sejam lidos ao som de determinado cantor ou canção e sua prosa trazer uma série de elementos sonoros comuns à linguagem poética. As referências à música são retomadas e separadas em grupos com trechos seguidos de suas traduções para a língua inglesa. A pesquisa mostrou que há na prosa de Abreu uma poética da alusão, processo intertextual ora marcado e ora não marcado, na qual se fazem presentes muitas camadas de leituras a serem descobertas e desvendadas, que podem tencionar, dinamizar e adensar determinados fatos e efeitos da narrativa. Quanto a refletir sobre a tradução para a língua inglesa de Os dragões não conhecem o paraíso, ficou claro o grau de dificuldade sempre presente na tradução literária, na necessidade de compreender a escolha efetuada no texto fonte, das impossibilidades de equivalência e da necessidade de tomada de decisão e as escolhas a serem feitas, que sempre acontecem no processo tradutório |