Dragões, paraíso e oráculos - Real e ilusão em Caio Fernando Abreu, dos livros ao Facebook

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Schröder, Talita Silva lattes
Orientador(a): Faria, Alexandre Graça lattes
Banca de defesa: Pereira, Terezinha Maria Scher lattes, Silva, Anderson Pires da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Letras: Estudos Literários
Departamento: Faculdade de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4712
Resumo: A dissertação foi desenvolvida através da análise das tensões entre a ilusão e o real que estão presentes no livro Os dragões não conhecem o paraíso, de Caio Fernando Abreu. Fizemos um estudo de como a ideias de ilusão e, dentre elas, principalmente, a de amor e de paraíso, foram desenvolvidas ao longo dos contos. A dissertação tem como fundamentação teórica central o livro O real e o seu duplo – ensaio sobre a ilusão, de Clément Rosset, através do qual pudemos entender diversas questões cotidianas como sendo ilusões, ou duplos do real. Já em um segundo momento, observamos como tais ilusões aparecem na subjetividade contemporânea e como diversos textos de Caio Fernando Abreu vêm sofrendo modificações em sua interpretação, já que estão sendo segmentados e utilizados como verdadeiros oráculos, em sites e redes sociais. Além de Rosset, Baudelaire também contribuiu para o estudo desenvolvido no segundo capítulo, a partir das ideias dos paraísos artificiais. Adotamos como referencial histórico, principalmente Heloisa Buarque de Hollanda, para nos dar um suporte sobre o momento político em que o Brasil vivenciava nos anos em que caio Fernando Abreu atuou. Pierre Lévy, Katherine Hayles e Roger Chartier nos embasaram na análise da circulação dos textos em ambiente digital. Ainda, estudiosos como Michel Foucault, Freud, Antonio Candido e Roland Barthes fizeram parte de nosso referencial teórico, para dialogar com as reflexões desenvolvidas.