Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1995 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Ruy Sardinha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-03072002-101335/
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Resumo: |
A acolhida que as imagens eletrônicas e sintéticas vêm recebendo por parte da crítica é reveladora de um novo otimismo tecnológico e abre espaço para a discussão sobre as conseqüências das novas tecnologias sobre a sociedade. Fala-se, em relação a estas imagens, de um novo regime de visibilidade e de um novo imaginário numérico que transgride nossos códigos perceptivos e cognitivos e nossa relação simbólica com o mundo. Contudo, a desvinculação destes sistemas imagéticos de qualquer prática social mais ampla e da produção imagética que as antecedeu especialmente a pintura, a fotografia e o cinema é ilusória. Em muitos casos, os elementos apontados como marcas de ruptura são muito mais a potencialização de questões já presentes na história da arte do que a constituição de um novo sistema representativo. A potencialidade aberta por estes novos processos de enunciação da imagem deve, portanto, ser pensada a partir de uma perspectiva mais longa, inserida na lógica cultural do Capitalismo contemporâneo. Com isso, na esteira das colocações de Walter Benjamin e de Adorno, trataremos de ver o que as configurações sociais contemporâneas e o advento das novas tecnologias fazem com a arte, situando as imagens eletrônicas dentro das relações de produção de seu tempo. |