Conhecimentos, crenças e práticas em relação à dengue

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Alves, Adorama Candido
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-04012017-101109/
Resumo: INTRODUÇÃO: O desenvolvimento de uma melhor compreensão dos conhecimentos e práticas sobre a dengue é essencial para o planejamento de programas e políticas públicas de prevenção da doença. O objetivo dessa pesquisa foi investigar o conhecimento de usuários de serviços da atenção primária, residentes na cidade de Ribeirão Preto, sobre a dengue e seu vetor (transmissão, sintomas, prevenção e tratamento), a fonte de informações, práticas, as associações entre os conhecimentos e as crenças para a profilaxia e terapêutica da doença. MÉTODOS: Esse estudo transversal de inquéritos com amostra de 605 habitantes de Ribeirão Preto foi desenvolvido após uma grande epidemia de dengue em 2013. Os respondentes foram convidados a participar do estudo enquanto aguardavam atendimento médico nas unidades de saúde. RESULTADOS: A principal fonte de informação sobre a dengue foi a televisão (87,8%). O sintoma mais citado da doença foi a febre. Apenas 10,4% dos respondentes usam repelentes regularmente para prevenção da dengue. Quando mostrada imagens de oito diferentes espécies de insetos, 65,7% dos participantes conseguiram identificar corretamente o vetor da doença. Essa percentagem foi maior entre participantes mais jovens e com maiores níveis de escolaridade. CONCLUSÕES: Os resultados apresentados nesse trabalho são semelhantes aos descritos na literatura e reforçam a importância de programas de educação em saúde, da constante promoção de campanhas educacionais pela mídia, do papel da televisão como fonte de informação e de se motivar a população no controle do vetor