Modelagem matemática como ferramenta para elaboração de planos de ação emergencial.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Macedo, Elisa Patricio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3147/tde-24032014-101411/
Resumo: O tema segurança de barragens vem adquirindo destaque no cenário brasileiro. Isso se deu tendo em vista os acidentes ocorridos e a recente lei n° 12.334, aprovada em setembro de 2010, que estabeleceu normas e padrões. Desta maneira, os empreendedores voltaram sua atenção para esse tema, resultando em uma grande demanda de ferramentas que possibilitem a adequação de suas barragens à legislação. Esse estudo, então, tem como objetivo apresentar e avaliar um sistema de composição de modelos matemáticos que podem ser utilizados na elaboração dos Planos de Ação Emergencial (PAE). O estudo apresenta uma breve revisão sobre o tema segurança de barragens, identificando quais produtos devem ser buscados por meio da utilização dos modelos. Quanto à composição de modelos, tem-se, inicialmente, o modelo de previsão de precipitação que fornece os dados para o modelo hidrológico sendo que este, por sua vez, fornece dados para o hidrodinâmico. Neste último estão incluídos também o modelo de formação da brecha e o cálculo de routing dos reservatórios. Com os resultados de nível dágua, as manchas de inundação são traçadas com o auxílio dos modelos digitais de terreno (MDT). Os aplicativos utilizados em cada modelo foram o ETA no modelo de previsão de precipitação, SMAP como modelo hidrológico e o CLiv+ como modelo hidrodinâmico. O MDT utilizado foi o gerado por meio das curvas de nível do IBGE e pontos levantados no local. Assim, esses modelos foram utilizados para simulações das barragens dos rios Pardo e Mogi Guaçu, sendo elas a UHE Caconde, a UHE Euclides da Cunha, a UHE Limoeiro e a PCH Mogi Guaçu. Desta forma foi realizada a calibração destes modelos e a simulação de vazões acima da de restrição e de cenários de rompimento. Esses resultados foram gerados para um estudo realizado pela Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica para a AES Tietê denominado Sistema de Gerenciamento de Ações Emergenciais (SGAE). Assim, para validação do sistema de composição de modelos e para verificação de pontos de melhoria, foram realizadas avaliações do sistema. Essas foram a comparação dos dados de previsão de precipitação com dados observados, comparação entre diferentes MDTs e comparação entre os aplicativos CLiv+ e o HEC-RAS.