Comparação entre a susceptibilidade ao óxido nítrico e o perfil genético de cepas de Mycobacterium tuberculosis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Inumaru, Vania Tieko Guedes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-21032023-173403/
Resumo: Entre os fatores que contribuem para o sucesso do Mycobacterium tuberculosis como um patógeno, inclue-se sua capacidade em resistir e se multiplicar nos macrófagos. Vários estudos in vitro têm demonstrado que cepas de M tuberculosis diferem quanto à sua susceptibilidade aos compostos nitrogenados (RNI). Dentre eles, o óxido nítrico (ON) tem sido muito estudado devido a sua capacidade em controlar a multiplicação do M. tuberculosis no interior dos macrofagos. Foram estudadas 419 cepas isoladas de pacientes com tuberculose pulmonar residentes na zona norte do Município de São Paulo no período de 10 de março de 2.000 a 31 de maio de 2.002. As cepas foram avaliadas quanto a susceptibilidade \"in vitro\" ao óxido nítrico 6mM-e quanto ao perfil genético pelo método de RFLP-IS6110. Entre as cepas testadas, foi observada uma variação na taxa de resistência ao ON entre 0 - 85%, apresentando uma média de 15,5% d.p. ± 16.7. A caracterização molecular pelo método de RFLP-IS6110 revelou a presença de cinco grupos genéticos predominantes (A, A7, F, SP; SP1). A taxa de resistência ao óxido nítrico destas cepas foi inferior a taxa observada na cepa avirulenta H37Ra (27,9%). Dentre os 59 grupos genéticos identificados, somente cepas dos grupos (5A, B3, F4, G2, S2, U) apresentaram taxa de resistência superior a cepa de referência H37Ra. Os resultados obtidos neste estudo demonstram que não houve correlação entre grupos genéticos predominantes e resistência ao óxido nítrico, sugerindo que a resistência ao óxido nítrico não é um fator determinante da expansão de grupos genéticos predominantes.