Avaliação da virulência de isolados clínicos de Mycobacterium tuberculosis
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8831 |
Resumo: | O Mycobacterium tuberculosis infecta um terço da população mundial. Cerca de 7 a 8 milhões de novos casos e 1,7 milhão de mortes ocorrem por ano no mundo. A disseminação de isolados clínicos de M. tuberculosis mostra grande dispersão destas cepas mundialmente, influenciando na transmissão e possivelmente o desenvolvimento de quadros clínicos distintos. O presente estudo teve como objetivo a avaliação da relação clonal, da sensibilidade aos agentes antimicrobianos específicos e da resistência ao Nitrito de Sódio de 19 isolados clínicos de M. tuberculosis, obtidos de estudo epidemiológico para averiguação da transmissão em contatos domiciliares. Foi observado que 36,8% (n=7) dos isolados foram resistentes aos radicais de nitrogênio em que o percentual de viabilidade ao NaNO2 variou de 17,1 a 114%. O teste de sensibilidade aos agentes antimicrobianos demonstrou que 42,1% (n=8) das cepas se mostraram resistentes a pelo menos uma das drogas testadas. Cinco cepas (26,3%) apresentaram resistência a uma droga, 15,7% (n=3) se mostraram resistentes a três ou mais drogas antimicobacterianas, demonstrando a circulação do fenótipo XDR. A maioria das cepas (57,8%) foram sensíveis as 6 drogas testadas. Quanto ao perfil molecular, avaliado através das técnicas de MIRU e Spoligotyping, foi demonstrado a inexistência de clones entre as amostras estudadas. No entanto, apesar de alguns isolados pertencerem a famílias previamente descritas como circulantes no território nacional (LAM, LAM 3, LAM 6, LAM 9, Haarlem - H, Haarlem 1 - H1, Haarlem 3 - H3), alguns deles pertenceram a famílias ainda não descritas como circulantes no país (T1 e U), demonstrando a dispersão e emergência de clones distintos na cidade do Rio de Janeiro. |