Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Danilo Carvalho |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17139/tde-09042021-111656/
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Resumo: |
Introdução: À época da implantação da Rede de Urgência e Emergência, 2011, a superlotação das urgências motivou, sobretudo, a discussão de protocolos de acolhimento e classificação de risco, a adoção de mecanismos de gestão da clínica e a ampliação e qualificação de leitos de UTI e retaguarda. Não houve, no entanto, proposta de indicadores de avaliação e acompanhamento. Objetivo: Avaliar o Componente Hospitalar da RUE nas dimensões de \'porta de entrada\', \'enfermarias de retaguarda clínica\' e \'de unidades de terapia intensiva\', em 10 hospitais de duas unidades federativas, Roraima (n=2) e Distrito Federal (n=8). Métodos: Trata-se de uma análise de implantação do tipo I, com elaboração de matriz avaliativa previamente validada, aplicada em visitas in loco e realização de entrevistas semiestruturadas aos gestores hospitalares. Resultados: Num escopo geral, a implantação da RUE não obteve êxito nas duas unidades federativas avaliadas, alcançando grau não implantado, insatisfatório ou intermediário na maioria dos hospitais pesquisados: \'porta de entrada\' (87,5%), \'leito de retaguarda clínica\' (50%); e, \'leito de UTI\' (70%). Dentre os produtos avaliados com os piores resultados estão: a ausência de gerenciamento da classificação de risco e de protocolos assistências; a não implantação dos núcleos internos de regulação; do núcleo de acesso à qualidade hospitalar; da ferramenta kanban; de estratégias da educação permanente; e, ausência de auditoria do gestor local. Dentre os fatores contextuais observou-se: falta de capacitação para gestão; rotatividade na gestão dos hospitais; falta de protagonismo do grupo condutor da rede de urgência e emergência, falta de monitoramento do órgão financiador da política (Ministério da Saúde) e insuficiência de recursos financeiros de investimento, tanto para \'porta de entrada\' quanto para ampliação de leitos de UTI. Conclusão: Considera-se que o maior desafio de implantação da RUE é a inserção de sua proposta na agenda estratégica da alta gestão dos hospitais e melhoria dos processos de contrarreferência da rede, alicerçados em processos de monitoramento, avaliação e auditoria. |