Análise de implantação do componente hospitalar da rede de urgências e emergências_rue

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Danilo Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-25052018-142919/
Resumo: Objetivo: Analisar a Implantação do Componente Hospitalar da Rede de Urgências e Emergências- RUE na Região de Ribeirão Preto do Estado de São Paulo e propor uma matriz avaliativa. Método: Trata-se de um estudo avaliativo de análise de implantação do tipo I com abordagem quantitativa e qualitativa, realizado na Regional de Ribeirão Preto do Estado de São Paulo. Os 7 hospitais pesquisados foram aqueles contemplados no Plano de Ação Regional da RUE - PAR daquela região. Para coleta e análise de dados, foram elaboradas a matriz avaliativa, a matriz SWOT e realizadas entrevistas semi-estruturadas em eixos temáticos. Resultados: O eixo das portas de entrada atingiu nível satisfatório (entre 70,8 e 83,8%) e os eixos de enfermaria clínica de retaguarda e de leitos de terapia intensiva atingiram grau pleno de implantação (>90%). Destaca-se que a classificação de risco não foi implantada satisfatoriamente, e que alguns conceitos e atribuições precisam ser melhor apresentados e fomentados, tais como o Núcleo Interno de Regulação, o Núcleo de Acesso a Qualidade Hospitalar e o kanban. Dentre os fatores contextuais que mais ameaçam a implantação da RUE estão as dificuldades de regulação assistencial e a insuficiência de leitos de retaguarda e longa permanência. Considerações Finais: Os principais aspectos observados foram a implantação do cuidado multiprofissional e a comunicação inter-hospitalar por meio do Núcleo Interno de Regulação, os quais, ainda que com limitações, contribuíram na integração em rede e 12 na integralidade da assistência, fundamentais ao enfrentamento da fragmentação do cuidado, desafio maior das urgências e emergências no SUS.