Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Bahia, Eliene Bim |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25142/tde-01062011-090618/
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Resumo: |
A utilização de anti-inflamatórios nao esteroidais previamente a atendimentos de urgência odontológica vem sendo estudada com a finalidade de proporcionar maior conforto pos-operatório ao paciente. Visando avaliar a influência de um antiinflamatório nao esteroidal administrado previamente ao procedimento endodôntico de urgência em pulpites irreversíveis, sobre a dor e sobre a quantidade de medicação consumida no pós-operatório, foi utilizado o cetorolaco de trometamina 10mg sublingual 1 hora antes do procedimento. Também foi avaliada a influência desta droga sobre a quantidade de anestésico necessária para o acesso indolor a câmara pulpar e sobre a diminuição da dor durante a espera pelo atendimento. Como em todo atendimento de urgencia em dentes com pulpite irreversivel e utilizado uma medicação intracanal a base de corticosteróide associado a antibióticos, propos-se avaliar a real necessidade da presenca do antibiotico no curativo de demora, comparando a medicação mais usada (OtosporinR) com hidrocortisona. Participaram da pesquisa 39 pacientes que procuraram o Setor de Urgência Odontológica da Faculdade de Odontologia de Bauru ou o Setor Odontologico do Pronto Socorro Central da Prefeitura Municipal de Bauru. Foram divididos em 4 grupos que receberam cetorolaco de trometamina ou placebo como medicação pós-operatória e OtorporinR ou hidrocortisona como medicação intracanal. Foram anotados os valores de intensidade de dor, em uma escala visual analógica, antes da medicação pré-operatória, antes do atendimento, após o atendimento e 1, 2, 4, 12, 24, 48 horas apos. Também foi anotada a quantidade de anestésico utilizado, o tempo de procedimento, o tempo de duração da anestesia e a quantidade de cetorolaco de trometamina e medicação socorro (paracetamol 750mg) consumida pelo paciente no pós-operatório. Dos resultados obtidos observou-se que os pacientes que receberam cetorolaco de trometamina como medicação pré-operatória tiveram uma redução da dor entre 52% e 73% no intervalo de espera para o atendimento e nos pacientes que tomaram placebo essa redução foi de 28% a 32%. Na dor pós-operatória nao houve diferença significativa entre os grupos em nenhum momento, porem o grupo que recebeu placebo pré-operatório e hidrocortisona como curativo de demora apresentou uma tendencia de intensidade de dor pós-operatória maior. A mesma tendência pode ser vista no consumo de medicação pós-operatória. A quantidade de anestésico utilizada e o tempo de procedimento nao sofreram influência da medicação pré-operatória, pois não houve diferença significativa entre os grupos. A avaliação da importância da medicação intracanal sobre a intensidade da dor pós-operatória foi realizada nos grupos que receberam placebo como medicação pré-operatória e nao se observou diferença significativa entre os diferentes curativos de demora. Com base nos resultados, conclui-se que o cetorolaco de trometamina diminuiu expressivamente o nivel de dor, durante a espera pelo atendimento, porém, não influenciou a intensidade da dor e o consumo de medicamentos pós-operatório, assim como não alterou a eficácia da anestesia para o procedimento de urgência em pulpite irreversivel. A presença do antibiótico na medicação intracanal não interferiu na dor pós-operatória. |