Micropartículas biodegradáveis para liberação prolongada intraocular de cetorolaco de trometamina obtidas po Spray Drying

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Rossanezi, Gustavo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91691
Resumo: As doenças que afetam o globo ocular de maneira geral têm a terapêutica limitada pela grande dificuldade de se atingir e manter níveis efetivos de fármacos nessa região. Isso porque as formas farmacêuticas convencionais para as doenças oculares são destinadas a aplicação tópica, e não proporcionam níveis terapêuticos no corpo vítreo, retina e coróide. Dessa forma, os sistemas de liberação prolongada de fármacos para aplicação intraocular representam um interesse significativo para a terapêutica em oftalmologia. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo produzir através da técnica de “Spray Drying” micropartículas biodegradáveis a partir do ácido poli-láctico-co-glicólico (PLGA) contendo cetorolaco de trometamina (CETO), um antiinflamatório não-esteróide que tem apresentado resultados relevantes no tratamento pós-operatório de cirurgias oftálmicas, proporcionando maior conforto e diminuindo os efeitos colaterais causados pelos antiinflamatórios esteróides. Utilizando o método proposto foram produzidas micropartículas com diferentes proporções de CETO:PLGA. As micropartículas foram visualizadas através da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), apresentando formato esférico e uniforme, com superfícies lisas, e o tamanho médio e distribuição de tamanho das partículas foram determinados através do espalhamento de luz. Somente uma das amostras foi descartada, devido a não formação de microesferas. As propriedades físico-químicas de todos os sistemas foram estudadas utilizando espectroscopia de infravermelho (IR), calometria diferencial exploratória (DSC) e termogravimetria/termogravimetria derivada. Os resultados destes estudos mostraram que após a obtenção as estruturas químicas dos componentes foram preservadas...