Projeto sustentável: resiliência urbana para o Bairro da Pompéia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Lotufo, José Otávio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16138/tde-19122016-153348/
Resumo: A causa primeira de nossa crise ambiental resulta de uma desconexão histórica entre natureza e civilização. O estado de nossas cidades tem raízes profundas nesta desconexão e a solução dos problemas urbanos requer uma ecologia das cidades, por onde a integração deve ocorrer de forma harmoniosa. Os mais recentes avanços em ecologia urbana introduzem os conceitos de resiliência, por onde o comando e controle são substituídos por uma gestão flexível, mais sensível à lógica inerente ao funcionamento de ecossistemas. As mais recentes tendências na busca por um urbanismo sustentável abrangem aspectos distintos que, pela perspectiva da resiliência, devem ser integrados. Por um lado, temos a necessidade de humanizar a cidade, por outro, a necessidade de integra-las aos ecossistemas naturais. A integração se realiza quando o desenvolvimento de uma comunidade sustentável se insere num contexto urbano onde natureza é infraestrutura, isto é, prestadora de serviços ecossistêmicos. Na geografia de São Paulo a hidrografia é a base física a partir da qual o sistema de infraestrutura verde deve se constituir. Adotamos a bacia hidrográfica do Córrego Água Preta, no bairro da Pompéia, como estudo de caso. A recuperação e naturalização do córrego implica na implementação de seu parque fluvial. Um urbanismo ecologicamente orientado, nas bordas deste parque, deve diluir a rigidez da fronteira entre parque e tecido urbano, de modo a possibilitar uma maior fluência dos processos naturais e humanos na totalidade do sistema. Neste processo, arquitetura e paisagem se fundem.