Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Morelli, Andre Borgato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18144/tde-13012020-153303/
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Resumo: |
O projeto de sistemas sustentáveis e resilientes de transporte depende da identificação de possíveis falhas ou gargalos no sistema antes que crises ocorram, para que a infraestrutura e as estratégias de ação em períodos de crise sejam elaboradas com efetividade. Contudo, dada a natureza complexa das redes de transporte, bem como a diversidade de maneiras com que esses sistemas podem falhar, o problema de medir os impactos de fenômenos excepcionais ainda carece de ferramentas e métodos facilmente aplicáveis pelos tomadores de decisão. Tendo isso em vista, e com o intuito de simplificar a análise preliminar de uma rede de transportes na busca por vulnerabilidades e ineficiências precocemente, o objetivo deste trabalho foi propor um método para avaliação de resiliência em redes urbanas e conduzir uma análise exploratória da resiliência de cidades brasileiras de mais de 100 mil habitantes de forma a relacionar a resiliência de uma rede à sua estrutura morfológica. Para tanto, foram criadas duas categorias de índices: uma para medir a continuidade de uma rede em momentos de bloqueio de tráfego, medindo a capacidade de uma rede em proporcionar rotas alternativas para conectar regiões; e outra para medir a eficiência de caminhos alternativos na rede. Para cada uma das categorias foram propostas três métricas: um índice de resiliência geral, que abrange o comportamento da cidade em variados cenários de choque; um índice para medir desempenho em choques brandos; e outro para choques moderados. Essas métricas foram criadas de forma a não requerer grande volume de dados, como matrizes OD ou alocação de tráfego, uma grande vantagem para a análise de novas ocupações urbanas e cidades que não dispõem de tais estudos. Abrangendo 306 municípios brasileiros em todos os estados, no melhor entendimento do autor esse é o estudo de resiliência que considera o maior número de cidades já feito. O método se mostrou eficaz em capturar a distribuição da resiliência pelo território nacional e foram encontradas correlações estatisticamente significavas da resiliência com vários fatores morfológicos como a distribuição das orientações das vias e a organicidade do traçado da rede. |