Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Pedro Micussi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-29112021-144531/
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Resumo: |
A pesquisa tem como objetivo analisar as percepções do empresário industrial brasileiro a respeito das estratégias de desenvolvimento executadas no país durante os governos federais do Partido dos Trabalhadores (PT). Para fazê-lo, toma como objeto o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI), principal think tank da indústria nacional. O trabalho consistiu em examinar, por meio de análise documental e realização de entrevistas com empresários, as avaliações proferidas pelos industriais do instituto a respeito das políticas econômica e industrial postas em prática pelo governo federal brasileiro durante as administrações de Luiz Inácio Lula da Silva (2003 - 2010) e de Dilma Rousseff (2011 - 2016). Com isso, pretendeu-se propor um enquadramento das avaliações dos empresários da grande indústria nacional a respeito dos governos do PT. Mais amplamente, buscou-se analisar os sentidos das avaliações desses empresários sobre o próprio desenvolvimento capitalista brasileiro no século XXI, marcado pela vinculação da economia nacional a cadeias globais de valor e pela desindustrialização. Os resultados apontam que: a) o IEDI elabora uma agenda de desenvolvimento industrializante que desvincula os interesses dos empresários industriais dos interesses do setor financeiro; b) tal agenda sofre, no período analisado, uma importante transformação ao abandonar pautas protecionistas; c) esses empresários manifestam uma insatisfação crescente com o custo do trabalho ao longo do governo Dilma, o que os impele a atuar como classe no momento do impeachment. |