Desenvolvimento de chocolates ao leite com propriedades funcionais acrescidos de folhas de Brassica oleracea (couve) e frutos de Vitis vinífera (uva)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Carvalho, Juliana Cajado Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Uva
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9133/tde-04082016-094556/
Resumo: Dietas ricas em vegetais são fontes de antioxidantes, importantes agentes que auxiliam na prevenção do envelhecimento precoce. O cacau, matéria prima base para a produção de chocolates é considerado rica fonte de antioxidante. Entretanto, o chocolate do tipo ao leite, que possui menor quantidade de cacau e, portanto, menor ação antioxidante, é o mais consumido no Brasil. O presente trabalho tem o objetivo de desenvolver formulações de chocolates ao leite com propriedades funcionais. Para tal, foram produzidas três diferentes variações de chocolate: ao leite (controle), ao leite adicionados de folhas de couve e ao leite adicionados de frutos de videira. Os chocolates fabricados foram avaliados por suas características físicas, físico químicas, sensoriais e quanto ao potencial antirradicalar. Como resultado, observou-se que o teor de umidade do chocolate ao leite e a atividade de água não se modificaram com a adição dos produtos liofilizados. Encontrou-se no chocolate com couve, aumento de 9% no teor de fibras e 6% no conteúdo mineral. Foi encontrada diferença nas propriedades físicas do chocolate com uva, como viscosidade Casson (0,76±0,04 Pa.s), dureza (43,77±2,05 N), tensão inicial Casson (12,9±3,35 Pa) e tamanho de partícula (37,8±1,13 µm). A avaliação sensorial registrou alta aceitabilidade dos produtos e a percepção de diferentes texturas nos chocolates. O perfil do potencial atioxidante sugere que não houve aumento da capacidade antirradicalar com a adição de couve e uva, porém a análise do perfil cromatográfico de fenólicos levanta a hipótese de que alguns compostos foram transferidos para os chocolates com adição de couve e de uva. Conclui-se que foi possível agregar propriedades funcionais no chocolate ao leite.