Avaliação do uso de enxerto ósseo suíno no reparo de defeitos ósseos críticos criados cirurgicamente na calvária de ratos. Estudo histomorfométrico e microtomográfico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Fernandes, Ytalo Freitas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/58/58132/tde-06122022-152116/
Resumo: Diversos estudos têm observado haver grande semelhança entre a estrutura genética do genoma de suínos e da espécie humana. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados obtidos pelo uso de um enxerto ósseo suíno no reparo ósseo em defeitos críticos criados cirurgicamente em calvária de ratos, por meio de análise microtomográfica (micro-CT) e análise histomorfométrica. Foram utilizados 24 ratos divididos igualmente e aleatoriamente em quatro grupos experimentais, contendo 6 ratos em cada, subdivididos em: Grupo 1 (GC): Grupo controle negativo com coágulo sanguíneo; Grupo 2 (GS): Grupo Suíno, defeito preenchido com substituto ósseo suíno; Grupo 3 (GB): Grupo Bio-Oss, defeito preenchido com substituto ósseo bovino tratado química e termicamente (Geistlich Bio-Oss®). Grupo 4 (GBF): Grupo Bonefill, defeito preenchido por substituto ósseo bovino tratado apenas quimicamente (Bionnovation, Bonefill®). Após a eutanásia, 30 dias depois da cirurgia para colocação do enxerto, realizou-se a remoção em bloco da área do defeito cirúrgico original e dos tecidos circunjacentes, para análise tridimensional por micro-CT e análise histomorfométrica. Para a comparação entre os grupos foi realizado o teste de normalidade de Lilliefors, sendo considerados os dados normais. O teste paramétrico de Análise de variância (ANOVA), com subteste de Tukey, foi utilizado para a comparação entre grupos após 30 dias, com nível de significância de 5%. Na avaliação por Micro-CT, o grupo com biomaterial de origem suína apresentou resultados estatisticamente significantes, em relação aos grupos Controle, Bio-Oss e Bonefill, para os parâmetros: percentual de volume ósseo (BV/TV: GS=10,99±3,61; GC=1,11±0,40; GB=5,38±3,02; GBF=6,14±3,75); densidade óssea de superfície (BS/TV: GS=12,69±5,57; GC=2,27±1,85; GB=5,08±2,66; GBF=6,87±3,38); número de trabéculas (Tb.N: GS=2,91 ±1,19; GC=0,35±0,29; GB=1,31±0,75; GBF=1,56±0,84) e Conectividade (GS=8087,29±5020,51; GC=2327,29±3397,65; GB=3204,00±2265,24; GBF=2534,00±2499,15). Na análise Histomorfométrica, em relação à extensão de osso neoformado (EON), o grupo de origem suína apresentou resultados semelhantes ao GB e superiores aos GC e GBF (EON: GC=0,40±0,10; GS=0,77±0,30; GB=0,67±0,35; GBF=0,43±0,07); para área de osso neoformado (AON), o GS foi semelhante a GB e GBF e superior a GC (AON: GC=2,98 ±2,76; GS= 7,86±3,99; GB=6,30±3,62; GBF= 8,94±7,40). O substituto ósseo de origem suína testado em defeitos críticos de calvária de rato apresentou reparo ósseo superior em comparação a dois substitutos ósseos de origem bovina.