O uso de vidros bioativos como substituto ósseo no tratamento de defeitos críticos em animais: revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Nozari, Luiza Bastos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23149/tde-26062023-082123/
Resumo: A busca de um material substituto na regeneração óssea tem desafiado pesquisadores na tentativa de promover a formação óssea em grandes defeitos sem a morbidade causada pelo osso autógeno. Os biomateriais, e dentre eles os vidros bioativos, têm chamado atenção pela sua habilidade de ligação com o tecido ósseo nativo e suas propriedades osteocondutoras e osteoindutoras. Para avaliar o uso desse material como alternativa de tratamento, o presente estudo propõe uma avaliação sistematizada da literatura científica para responder à pergunta quanto ao uso de materiais à base de vidros bioativos, como substituto ósseo no tratamento de defeitos críticos em animais. A metodologia seguiu o protocolo PRISMA e foi registrada no PROSPERO (CRD42022325250). A busca foi realizada nas principais bases de dados (PubMed, Web of Science e Scopus) e foram selecionados estudos publicados nos últimos 15 anos. Os resultados coletados evidenciaram que os biomateriais à base de vidro bioativo apresentaram resultados melhores em termos de formação óssea, em comparação ao defeito vazio em sete dos dez artigos incluídos. Os estudos se mostraram heterogêneos quanto à composição e método de análise da formação óssea, por isso não há evidências que permitam embasar o uso dos materiais vidros bioativos como substituto ósseo em modelo animal. No entanto, a presente revisão sugere padrões de qualidade para futuros estudos utilizando biomateriais como substitutos ósseos.