Estudo do processo de reparação óssea em defeitos na calvária de ratos utilizando sinvastatina associada a um polímero de poli (ácido láctico-co-glicólico)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Ferreira, Lorraine Braga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23140/tde-22092014-142420/
Resumo: Devido à sua peculiar estrutura mineralizada, o tecido ósseo ainda representa um dos desafios para os estudos em bioengenharia regenerativa. Nesse sentido, estratégias realizadas envolvendo o sistema de liberação de drogas através de polímeros bioreabsorvíveis apontam resultados promissores. Esse projeto teve como objetivo empregar PLGA [poli (ácido lático-co-glicólico)] carregado com sinvastatina (SIN) em defeitos ósseos críticos criados em osso parietal de ratos. Foi realizado um defeito de 5.0 mm de diâmetro no osso parietal esquerdo, sendo que no grupo controle (C) foi deixado apenas o coágulo sanguíneo. O grupo experimental foi subdividido como segue: no subgrupo (M), uma membrana de PLGA foi colocada recobrindo o defeito ósseo, de modo que as bordas ultrapassaram a borda do defeito. No outro subgrupo (MSI), microesferas de PLGA 50/50 contendo sinvastatina a 2,5% foram depositadas no interior do defeito, sendo posteriormente recobertas pela membrana de PLGA; no grupo (MSS) foram colocadas microesferas de PLGA sem sinvastatina para avaliar o efeito osteocondutor das microesferas. Os animais foram sacrificados em dois períodos 30 e 60 dias após a cirurgia e as calotas removidas e processadas para análise morfológica em microscopia de luz, microscopia eletrônica de transmissão e varredura, imuno-histoquímica para análise da expressão de OPN (osteopontina), BSP (sialoproteína óssea) e OSAD (osteoaderina) e análise imunocitoquímica da distribuição ultra estrutural da proteína OPN. Os resultados observados mostraram que a formação do novo osso iniciou-se pelas margens do defeito e também pela área central em grupos tratados. A análise da regeneração nos defeitos tratados com SIN mostrou uma disposição ordenada das fibrilas colágenas e uma matriz com aspecto de tecido ósseo em fase mais madura. O estudo mostra que a regeneração do tecido pode ser acelerada e que a matriz neorformada é depositada de forma mais organizada pela liberação gradual da SIN.