Avaliação do grão e do farelo de soja extrudados na alimentação de leitões recém-desmamados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Milani, Natália Cristina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-08042021-183740/
Resumo: O estudo foi dividido em três experimentos, utilizando-se leitões recém-desmamados, com pesos iniciais de 6,02 a 7,26 kg. O experimento 1 consistiu na avaliação das digestibilidades, ileal e total, dos nutrientes e da energia do grão de soja in natura extrudado a 82°C; 122°C e 137°C, do farelo de soja não tostado extrudado a 86°C; 120°C e 149°C, do grão de soja desativado, do farelo de soja tostado e de uma dieta livre de nitrogênio em leitões, totalizando 9 tratamentos, 8 repetições e 1 animal por unidade experimental. No experimento 2 foram avaliadas 6 dietas, com diferentes teores de plasma sanguíneo seco e de farelos de soja tostado ou não tostado extrudado na alimentação de leitões recém-desmamados, com 8 repetições e 4 animais por unidade experimental. No experimento 3 foram avaliadas 5 dietas nas quais o farelo de soja tostado foi substituído por um blend de milho e grão de soja, extrudado ou desativado, em 50 e 100%, com 8 repetições e 4 animais por unidade experimental. Nos experimentos 2 e 3, ao longo de 42 dias, foram avaliados o desempenho zootécnico, a ocorrência de diarreia, a digestibilidade dos nutrientes e da energia das dietas, hemograma completo, a integridade do epitélio intestinal e a viabilidade econômica. Nos três experimentos, adotou-se delineamento experimental em blocos completos casualizados e os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey (P<0,05). No experimento 1, as digestibilidades, total aparente dos nutrientes, ileal aparente e estandardizada da PB e dos aminoácidos, dos grãos de soja desativado e extrudados a 122°C e 137°C não diferiram (P>0,05), porém foram superiores (P<0,05) às do grão de soja extrudado a 82°C. Resultados similares ocorreram para os farelos de soja tostado e não tostados extrudados a 120°C e 149°C, que apresentaram, em geral, digestibilidades semelhantes (P>0,05), mas maiores (P<0,05) que as do farelo de soja não tostado extrudado a 86°C. No experimento 2, a substituição do farelo de soja tostado pelo farelo de soja não tostado extrudado nas dietas dos leitões não influenciou (P>0,05) o desempenho e saúde intestinal, no entanto as dietas contendo o farelo de soja não tostado extrudado proporcionaram os maiores custos médios de ração por quilograma de peso vivo ganho. Em relação a substituição do plasma sanguíneo, a dieta com o menor nível de inclusão do farelo de soja, independentemente da fonte, e o maior nível de plasma sanguíneo resultou em um melhor (P<0,05) ganho diário de peso dos animais nas primeiras duas semanas de experimento. No experimento 3, a temperatura de extrusão do blend de milho e grão de soja foi insuficiente para inativar os fatores antinutricionais no grão de soja, e provavelmente este foi o motivo da menor (P<0,05) digestibilidade da PB e também do menor desempenho dos animais que consumiram estas dietas. A inclusão do blend de milho e grão de soja extrudado em substituição do farelo de soja da dieta reduziu (P<0,05) o desempenho dos leitões após o desmame.