Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Juliana Carolina |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://hdl.handle.net/11449/256149
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Resumo: |
O uso da farinha de insetos como alternativa das fontes tradicionalmente conhecidas para o fornecimento de proteína, tem obtido resultados positivos sobre a produção de suínos. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a inclusão de farinha de larva de insetos (Tenebrio molitor) sobre a digestibilidade total aparente de matéria seca (MS), energia bruta (EB), extrato etéreo (EE), proteína bruta (PB), fibra em detergente neutro e ácido (FDN e FDA) e as digestibilidades aparente e ileal estandardizada dos aminoácidos (Exp.1) e avaliar a inclusão de farinha de inseto com e sem a suplementação de ferro e manganês sobre o desempenho produtivo e concentração sérica de Hemoglobina com coleta de sangue de todos os animais no início (dia zero), no 14º e 32º dias de experimento (Exp.2). No exp. 1, foram utilizados 12 leitões machos castrados, com idade média de 45 dias de idade e peso vivo inicial de 14,58 kg +/- 1,23 (Exp.1) distribuídos em delineamento de blocos casualizados (por peso) com dois tratamentos (dieta isenta de nitrogênio – NF à base de amido e dieta teste com farinha de inseto), seis repetições e um animal por unidade experimental. A dieta NF foi utilizada para determinar as perdas endógenas de aminoácidos e a dieta teste continha 30% do ingrediente como única fonte de aminoácidos e proteína. Foi utilizado 0,5% de dióxido de titânio nas dietas como marcador indigestível. No segundo experimento (Exp.2), foram utilizados 32 leitões (machos castrados e fêmeas), com idade média de 21 dias de idade e peso médio inicial de 7,878 +/- 0,974 (Exp.2) para avaliação da farinha de insetos em substituição ao farelo de soja, com quatro tratamentos, oito repetições e três animais por unidade experimental, a saber: DB – Dieta basal à base de milho e farelo de soja; FI – DB com inclusão de 6% de farinha de inseto na dieta; FIFe - DB com inclusão de 6% de farinha de inseto enriquecida com ferro na dieta; FIMn – DB com inclusão de 6% de farinha de inseto enriquecida com manganês na dieta. Os valores de digestibilidade ileal estandardizada dos aminoácidos e da proteína bruta se mostraram similares aos encontrados para o farelo de soja (Exp. 1) e não houve diferença de desempenho para nenhuma das variáveis analisadas (P>0,05) em nenhum dos períodos (P>0,05). Para os valores de hemoglobina sérica, não houve interação (P>0,05) entre os tratamentos utilizados e os dias de coleta, entretanto, os valores de hemoglobina aumentaram (P<0,05) em cada momento de coleta. Conclui-se, portanto, que a farinha de insetos para suínos pode ser considerada um alimento alternativo ao farelo de soja, como fonte de proteína e aminoácidos na nutrição de leitões recém-desmamados devido seu excelente valor nutricional, em função da sua alta digestibilidade dos aminoácidos e do alto valor de energia metabolizável, sem interferir no desempenho dos animais. |