Transferência de valor e dependência: Brasil e Argentina (2000-2015)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Pereira, Lilian Prado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/84/84131/tde-19092018-154120/
Resumo: Partimos do pressuposto de que a transferência de valor dos países dependentes para os países centrais é a característica estrutural da situação de dependência e o que impede o desenvolvimento dos países dependentes. Entendemos que a condição de dependência dos países periféricos se adaptou às novas conformações econômicas do mercado mundial e como consequência novas formas de transferência de valor surgiram. A pesquisa se restringiu à análise de dois países latino americanos, Brasil e Argentina, que foram escolhidos por serem as maiores economias do Mercosul e por suas similaridades políticas e econômicas como países dependentes e ao período de 2000 a 2015. O trabalho está dividido em duas partes, sendo que na primeira buscamos apontar dentro do pensamento social latinoamericano o lugar da teoria marxista da dependência e mostrar como a transferência de valores é a sua característica estrutural e na segunda buscamos classificar e analisar essa situação utilizando indicadores macroeconômicos que demonstram as transferências de valor por meio de três agentes: (a) o mercado, (b) o governo e (c) capitalistas privados. Chegamos à conclusão de que, apesar de serem países de renda mais elevada (renda média superior), Brasil e Argentina se comportam como países de renda menor (renda média inferior e até renda baixa) no que se refere às transferências de valor, o que demonstra que são mais vulneráveis e transferem mais valor para os países centrais do que outros países na mesma faixa de renda, ou seja, são países dependentes.