Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ogino, Cristiane Mitie |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-03052018-130607/
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Resumo: |
Os fertilizantes minerais apresentam-se como um dos insumos contribuidores para o aumento da produtividade no Brasil desde os anos de 1980, diante da limitada expansão da área agrícola, e são considerados como poupadores de terra. No entanto, por serem provindos de recursos naturais escassos, extraidos viávelmente (econômico e físico) de limitados locais do mundo, e dependerem altamente de energia para a síntese, fazem com que a produção agrícola seja sensível aos impactos de oferta e demanda pelos fertiliznates. A exemplo do ocorrido em 2008/2009, em que a elevação dos preços dos fertilizantes reduziu sua quantidade de consumo e houve alteração no mercado das commodities agrícolas. Diante disso, objetivou analisar a dinâmica econômica entre os fertilizantes minerais com o mercado agrícola da região Centro-Oeste (CO), onde apresenta o maior consumo de fertilizante minerais e concentra a maior produção agrícola do país. Para análise, considerou-se as variáveis como a quantidade consumida de fertilizantes e o poder de compra ponderado à produtividade (poder de compra p.p.) no CO, e o preço do fertilizante específico. Empregou-se a metodologia de séries temporais, mais especificamente o modelo Autorregressivo Vetorial Estrutural (SVAR), para cada macronutriente primário, ou seja, os fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos. Tal modelo permitiu estimar as respostas das variáveis endógenas aos impactos positivos tanto das demais variáveis como de si próprio. Os resultados mostram que a quantidade consumida como sendo a variável mais endógena, com a maior participação do poder de compra p.p. do que seus preços, além da própria variação para os três modelos. Diferentemente dos preços que se apresentaram mais exógenos, cuja contribuição própria foi mais de 90%, também para os três modelos. Por conseguinte, nas análises dos impactos determinou-se a maior sensibilidade de variação entre o impacto no poder de compra p.p. sobre a quantidade consumida do fertilizante para os três modelos. Ao serem comparados, obtiveram a ordem decrescente das elasticidades igual a 0,65; 0,58; e 0,48, respectivamente aos fertilizantes N > P205 > K2O, sequência esta conferida pela atuação agronômica dos nutrientes no solo da região e nas culturas. Já a menor sensibilidade de variação ocorreu entre o poder de compra p.p. sobre o choque nos preços dos fertilizantes, resultado esse esperado, devido os fertilizantes serem um dos insumos necessários para o aumento de produtividade. Assim, reconhece-se a relação positiva entre os três tipos de fertilizantes minerais e a produção no Centro-Oeste pelas demandas dos fertilizantes se apresentarem inelásticas à variação dos preços dos fertilizantes. |