Impacto dos choques do petróleo nas economias Latino-Americanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: MATOS, Felipe Martins
Orientador(a): MAGALHÃES, André Matos
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Administracao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/14911
Resumo: Este trabalho busca avaliar o impacto dos choques do petróleo sobre a economia de países latino-americanos selecionados com base em dados trimestrais entre 1995 e 2013. As variáveis escolhidas foram PIB, inflação, taxa de juros em conformidade com o modelo de Killian (2009), bem como a taxa de câmbio real e balança comercial, incluídas a fim de rastrear os canais de transmissão dos choques do petróleo. A amostra de países abrange tanto exportadores (Colômbia, México e Venezuela) quanto importadores (Argentina, Brasil, Chile e Peru) de petróleo. Segundo Peersman e Van Robays (2009), em uma análise para economias desenvolvidas, um grupo de países exportadores tenderia a responder de forma semelhante a um choque do petróleo, com o mesmo sendo válido para importadores. A fim de investigar tal hipótese, o presente trabalho utilizou o método VAR-Estrutural para uma avaliação individualizada dos países, aplicando as restrições de sinais para identificação dos choques. O método VAR-Painel foi aplicado como forma de analisar o agregado dos países exportadores e importadores, possibilitando realizar inferências acerca da América Latina. Os resultados demonstram que os países latino-americanos apresentam, em muitos casos, respostas distintas daquelas que estudos semelhantes aplicados a países desenvolvidos preconizariam. A maioria das diferenças pode ser atribuída a particularidades como o controle governamental de preços, a falta de autonomia da autoridade monetária ou a necessidade que economias em desenvolvimento têm de conquistar a confiança dos investidores internacionais.