Espacialidades narrativas: uma leitura de An Artist of the Floating World de Kazuo Ishiguro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Sugiyama, Rose Yukiko
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8147/tde-18112009-163255/
Resumo: Nesta dissertação, o exame de An Artist of the Floating World, de Kazuo Ishiguro, adota a espacialidade como vetor interpretativo do romance. Ao considerarmos o espaço como um dado estruturante sobre o qual outros elementos narrativos se apóiam e se desenvolvem, apontamos alguns modos de tratamento do espaço na literatura para verificar as formas de sua consecução na obra. Embora o processo de rememoração do narrador protagonista envolva diferentes camadas temporais e espaciais, observamos a existência de um espaço primordial, a partir do qual todos os demais espaços são desdobrados, atuando como uma fonte de sentidos para as experiências vividas pelo protagonista. Pautada por sobreposições espaciais cujas camadas estabelecem relações de complementaridade, a narrativa cria um adensamento na significação dos eventos, dos conflitos e dos papéis vividos pelos personagens. Por meio de tais relações e na perspectiva das considerações críticas de Luis A. Brandão, Georges Poulet e Michel Foucault, buscamos analisar o espaço que rege este romance em suas funções e características heterotópicas.