Infância e memória em When We Were Orphans, de Kazuo Ishiguro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Capellato Júnior, Edson Luiz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91544
Resumo: Este trabalho analisa o romance When We Were Orphans, de produção do escritor Kazuo Ishiguro, focando o emprego da memória no texto literário, como forma de examinar as estratégias empregadas pelo escritor. A principal preocupação estética do autor britânico volta-se para a maneira como seus personagens lêem e interpretam suas histórias de vida e para como eles percebem as forças que conduzem seus destinos e como reescrevem tais detalhes. A estratégia narrativa adotada é a do emprego da memória marcando a percepção a posteriori que caracteriza o relato. O estudo, portanto, aponta a técnica narrativa ligada aos processos psíquicos constituintes da memória, e auxilia na exposição do sofrimento humano, na crítica sutil ao imperialismo e colonialismo do século XX, tema e motivo de seus romances. Dessa forma, o autor enfatiza as técnicas que as pessoas usam para encobrir e às vezes até para suprimir suas emoções e, em particular, a maneira pela qual tais emoções são estimuladas pela memória. O trabalho terá como suporte teórico os estudos freudianos sobre a memória, o estranho e as experiências ocorridas na infância, particularmente considerando a atuação do narrador, o personagem Christopher Banks, como foco central.