Como tornar-se o que se é? Reflexões sobre biografias, autobiografias e itinerários formativos de professores

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Aly, André Lacreta
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-22122016-112820/
Resumo: A presente dissertação busca compreender as afirmações da vida sem condicionantes, o amor fati, tal como foi compreendido por Nietzsche, nos processos formativos de educadores. Ao lado dessa noção, os conceitos de sujeitos em processualidade, corpo-de-sonho, autopoiéticos, (ou seja, sujeitos abertos aos riscos, sem garantias quaisquer) dialogam com a perspectiva trágica nietzschiana na apreensão das escolhas existenciais-profissionais do ser e tornar-se professor. Os procedimentos metodológicos provêm das técnicas da História Oral e das pesquisas que interligam as Ciências Sociais e a memória, mais precisamente aquelas produzidas pelo método autobiográfico. Para sua realização foram coletados e interpretados relatos autobiográficos de dois educadores, além de registros memorialísticos do próprio pesquisador, compreendidos no trabalho como narradores, sob a ótica de Walter Benjamim. Desse modo é possível apreender a complexidade de cada itinerário formativo, os impasses da narrativa no mundo contemporâneo, como já indicara Benjamim, e contribuir, na perspectiva de formação nietzscheana, para a crítica do ensino e da formação de educadores na atualidade.