Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Costa, Annielson de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-11032020-101324/
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Resumo: |
Introdução: Estudantes de medicina desempenham ações de prevenção do câncer de colo do útero durante a graduação. Ainda, o profissional de saúde recém-formado atuante na assistência médica geral desempenha papel na disseminação do conhecimento sobre a vacina para o papilomavírus humano (HPV), bem como influencia a tomada de decisão de seus pacientes em relação à vacinação. Objetivo: Analisar os fatores associados às lacunas e aquisição de conhecimento sobre o HPV e de sua vacina quadrivalente entre estudantes de medicina. Método: Estudo transversal e analítico na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no ano de 2016. Foram selecionadas duas amostra idependentes não probabilisticas de estudantes de medicina, com aplicação de instrumentos de coleta contendo questões que abordam o conhecimento sobre HPV e sua vacina quadrivalente bem como a aceitabilidade. O nível de conhecimento e aceitabilidade estabelecido como um bom nível de acerto foi à proporção média de 80% em todas as questões. Foi calculada a validade interna com valor alfa de Cronbach (Alfa) = 0,74. Foram realizadas utilizando o programa Stata® (Stata Corp, College Statiom, EUA) 14.0. as análises bivariadas e múltiplas. Resultados: Foram entrevistados 518 estudantes de medicina, sendo 312 (60,4%) homens com média de idade 23 (±2,8) anos, 199 (38,3%) dos estudantes apresentavam-se no internato. Estudantes do ciclo básico possuem 51% de propabilidade de ter lacuna de conhecimento do que os estudantes do internato [RR 1,51 (0,18: 1,57); p < 0,001]. Quanto ao sexo, os homens possuem 22% de risco de ter nível de conhecimento insatisfatório maior do que as mulheres entrevistadas [RR 1,22 (1,07: 1,39); p=0,002]. Não houve aquisição de conhecimento entre ciclo básico para o internato nas seguintes questões (p < 0,05): relação do tabagismo com o câncer do colo do útero [RR 0,65 (0,57: 0,75)]; indicação da vacina pra indivíduos portadores de HIV [RR 0,56 (0,44 : 0,71)]; e sobre a contraindicação em pacientes gestantes[RR 0,50 ( 0,25 : 1,00)]. Conclusão: Os fatores associados a aquisição de conhecimento foram estar no internato, ser mulher e ter sido vacinado. Às lacunas de conhecimento apresentam-se entre os estudantes de medicina que frequentam o ciclo básico, naqueles que se declaram do sexo masculino e não vacinados. A novidade do estudo enfatiza a constatação de não aquisição de conhecimento durante a graduação sobre as temáticas: segurança e esquema vacinal, administração da vacina em populações especiais (gestante e imunossuprimidos) |