Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Lunardi, Rafaela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-25102011-082846/
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Resumo: |
O objetivo do trabalho é apresentar a carreira de Elis Regina como uma síntese dos dilemas de engajamento e mercado da MPB nas décadas de 1960/70, e as transformações de sua trajetória musical nesse contexto. Vencedora do I Festival de MPB, em 1965, Elis passou a apresentar, com grande sucesso, o programa da TV Record, O Fino da Bossa, ao lado de Jair Rodrigues. Tal programa ampliou o público de MPB e ia ao encontro aos anseios do projeto nacional-popular da esquerda nacionalista buscando aliar tradição e modernidade musical, temperado pela animação dos apresentadores. Em 1966, O Fino sofreu forte concorrência com o programa Jovem Guarda, considerado sinônimo de alienação, e em 1967 foi tirado do ar pela emissora. Diante da crise de O Fino, e também das críticas que recebeu de críticos vanguardistas, como Campos, Medaglia e Veloso, assim como de nacionalistas, a exemplo de Tinhorão, a popularidade de Elis foi afetada em 1967. A questão central da pesquisa consiste em problematizar como a cantora resgatou o prestígio junto ao público, ao mercado e a crítica especializada, sobretudo, nos anos 1970, adequando-se aos novos paradigmas da MPB e mostrando-se outra persona à mídia e à audiência. |