Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Cortez, Mariana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-28112008-162648/
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Resumo: |
O trabalho que se apresenta tem por objetivo investigar a composição gráfica dos livros infantis. O corpus da pesquisa compreende as décadas de 1980 e 1990 e os primeiros anos do século XXI, em Portugal e no Brasil, a partir da seleção dos autores Manuela Bacelar (Portugal) e Roger Mello (Brasil). A escolha do corpus se justifica, pois ambos são, inicialmente, ilustradores para, em seguida, tornarem-se autores com dupla vocação, isto é, produtores de textos verbais e visuais. Além dessa característica, ambos desenvolveram uma produção literária voltada ao público infantil em que impera a diversidade de estratégias e relações entre sistemas semióticos, por exemplo: autores de livros de imagens, autoresilustradores de livros ilustrados e autores de livros-álbum. Essa última modalidade, em que há a integração dos textos verbal e visual, está no centro das discussões. A reflexão sobre o desenvolvimento desse gênero de texto à luz da Semiótica discursiva de linha francesa, a qual também fundamentará todas análises realizadas, compõe o primeiro capítulo deste trabalho de tese. Em seguida, abremse as portas para os livros infantis portugueses e o desenvolvimento do livro-álbum em Portugal, bem como serão realizadas análises minuciosas de três obras de Manuela Bacelar, a saber: O dinossauro (1990), A sereiazinha (1995) e Sebastião (2004). Cada uma das obras será abordada tendo em vista as diferentes relações entre palavra e imagem e a composição final em um projeto gráfico que deveria constituir um todo de sentido. Assim, as obras se diferenciam, pois O dinossauro é um livro-álbum, em que Bacelar é autora de dupla vocação; A sereiazinha é um livro-ilustrado, em que a autora portuguesa ilustra o clássico de Hans Christian Andersen e Sebastião exemplifica aquele gênero, em que, por meio de imagens, a artista plástica conta a história. No terceiro capítulo, o contexto brasileiro é colocado em foco e surge o trabalho em equipe, ou seja, uma equipe de profissionais é formada para criar o objeto-livro, e essa transforma-se em uma característica fundamental para a história do gênero livro-álbum no Brasil. Roger Mello é um autor bastante representativo dessa corrente artística e suas obras eleitas para análise se destacam pela produção em equipe e pela constituição de diferentes relações (ou grau de relações) entre palavra e imagem na composição do projeto gráfico. As seguintes obras serão analisadas com mais atenção: Jardins (2001) e Desertos (2006), texto verbal de Roseana Murray; Fita verde no cabelo: nova velha história (1992), em que Mello ilustra o conto de Guimarães Rosa e Vizinho, vizinha (2002), obra composta por uma equipe formada pelos artistas Mariana Massarani, Graça Lima e Roger Mello, e o último assina como autor do texto verbal. Finalmente, no quarto capítulo, é possível fazer um paralelo entre o contexto do livro-álbum e suas características nos cenários português e brasileiro, chegando a algumas invariantes, como a tendência ao traço pictórico em Portugal e ao grafismo no Brasil. Com isso, a partir de dois contextos particulares, vislumbra-se a importância do livro-álbum como um gênero cada vez mais presente no panorama da Literatura Infantil |