Condutas de profissionais da área da saúde, vítimas de acidentes com material biológico em um Serviço de Atenção Domiciliar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Alves, Amanda Pavinski
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-07032016-212047/
Resumo: Introdução: A transmissão ocupacional de patógenos veiculados pelo sangue é uma realidade na área de saúde, expondo os profissionais ao risco de aquisição do HIV, VHC e VHB dentre outros micro-organismos. Objetivo: Avaliar as condutas de profissionais da área da saúde vítimas de acidentes ocupacionais com material biológico que atuam no Serviço de Atenção Domiciliar de Ribeirão Preto. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo de corte transversal aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. A população elegível do estudo era de 72 profissionais da área da saúde e foi composta por 58 profissionais que preencheram os critérios de inclusão. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais, no período de maio de 2014 a junho de 2015 e analisados por meio de estatística descritiva utilizando-se o programa Statistical Package for the Social Sciences, version 17.0. para Windows. Resultados: Dos 58 entrevistados, 19 referiram ter sofrido acidentes com material biológico ao longo de sua experiência profissional na instituição. Ressalta-se que 31,6% dos profissionais acidentados realizaram a conduta correta, ou seja, notificaram o acidente por meio da Comunicação de Acidente de Trabalho e procuraram atendimento clínico especializado, porém 52,6% não realizaram nenhuma conduta após o acidente e 15,8% realizaram conduta incompleta. Os motivos mais frequentemente alegados pelos profissionais para não notificarem o acidente e não procurarem por atendimento clínico especializado foi conhecer o paciente fonte e considerar a lesão superficial. Dos 18 profissionais que relataram conhecer as condutas preconizadas para acidentes com material biológico apenas 33,3% realizaram a conduta completa. Conclusões: O presente estudo permitiu identificar as condutas adotadas pelos profissionais que atuavam no Serviço de Atenção Domiciliar, após a ocorrência de acidente com material biológico