Os saberes ancestrais e a educação antirracista nos currículos das séries iniciais do ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Aleixo, Eliene de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8161/tde-26042024-121812/
Resumo: Nesta dissertação, parte-se do princípio de que as culturas tradicionais, em espaços escolares e não escolares, valorizam as trajetórias de saberes orais, ofícios, brincadeiras, histórias de vida de cada pessoa, que constituem, para além de sua identidade, a afirmação de si e a consciência de sua ancestralidade. As culturas tradicionais inspiram e fundamentam metodologias, como a pedagogia griô, na abordagem dos conteúdos do currículo, contribuindo com a produção e a partilha do conhecimento, pautadas na diversidade de modos de Ser, sentir e conhecer e na afirmação de uma educação antirracista. Desse modo, defende-se aqui que a cultura popular pode ser um dos eixos estruturantes da prática pedagógica. A pesquisa objetiva, assim, evidenciar os pressupostos político-pedagógicos dessas práticas e potencializar as contribuições das culturas tradicionais para efetivação de uma educação antirracista que contemple os saberes ancestrais no currículo das séries iniciais do ensino fundamental. Nesse sentido, nos reunimos com pessoas que atuam ou estudaram na EMEF Desembargador Amorim Lima, com vistas a conhecer suas percepções e posicionamentos sobre o tema em tela. Para isso, colocou-se em diálogo documentos, políticas públicas, autoras/es, práticas pedagógicas, saberes das culturas tradicionais, currículo e as pessoas que atuam na escola, por meio da metodologia da Roda de Conversa, para compor os diálogos que atravessam a dissertação