Interpretação econômica de ensaios de adubação de milho em Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Silva, Israel Pereira da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11134/tde-20220207-233232/
Resumo: Com a finalidade de obter resultados que servissem de base a recomendação econômica de fórmulas de adubação para a cultura do milho no Estado de Pernambuco, Brasil, dispomos de 37 ensaios fatoriais 33 de N, P e K, com duas repetições e 34 em blocos casualizados, com seis repetições, onde estudou-se o calcário, também em 3 níveis. As recomendações apresentadas neste trabalho foram com base em 9 grupos de ensaios, abrangendo 14 municípios e 3 regiões fisiográficas, nitidamente distintas. Para os ensaios fatoriais, foi ajustado o modelo de regressão polinomial quadrática: (Descrito na Dissertação), onde foram abordados os seguintes aspectos: 1 - Estimativas, intervalos de confiança e teste t dos parâmetros. 2 - Intervalos de confiança das estimativas dos rendimentos. 3 - Doses ótimas de N, P205 a K20 da superfície de resposta. 4 - Comportamento da superfície ao se· fixar duas de suas variáveis em suas doses médias. 5 - O ajustamento com base na análise da regressão e no coeficiente de determinação total. Na determinação das doses econômicas para o calcário, utilizou-se o trinômio do 29 grau. As principais conclusões obtidas neste trabalho foram: 1 - Os parâmetros da regressão polinomial quadrática, para os grupos de ensaios, apresentaram intervalos de confiança bastante amplos e até absurdos, em alguns casos. Essa imprecisão reflete-se na estimativa dos rendimentos, embora menos acentuadamente. 2 - A não significância dos parâmetros das interações sugere o estudo da superfície, desprezando-os. 3 - Com exceção dos grupos 1 e 8, o ajustamento da superfície de resposta aos dados pode ser considerado corno razoável. 4 - Os cortes da superfície indicaram como economicamente aconselháveis as seguintes quantidades de N, P205 a K20, em kg/ha: (Descrito na Dissertação). 5 - Intervalos de confiança para a dose economicamente recomendável, calculados em casos em que o coeficiente do termo quadrático não diferiu significativamente de zero, deram resultados absurdos, o que comprova ser esse cálculo desaconselhável nessas circunstâncias. 6 - Para os grupos 1, 3, 4 e 6. é recomendada a aplicação de 1000 kg/ha de calcário, e para o grupo 2 a calagem não é recomendada. Os demais grupos apresentaram ponto de mínimo, e não de máximo. 7 - A obtenção do máximo, através da regressão polinomial quadrática, torna-se problemática quando os grupos são constituídos de poucos ensaios, e suas precisões deixam muito a desejar, como foi o nosso caso. 8 - As recomendações feitas neste trabalho não merecem muita confiança, em virtude do pequeno número de ensaios de que se dispôs, não devendo, portanto, serem encaradas como definitivas. Entretanto, dão uma boa indicação para trabalhos subsequentes.