Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Fróes, Thiago Carôso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23150/tde-21092015-172310/
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Resumo: |
A utilização de placas oclusais estabilizadoras para controle do Bruxismo do Sono (BS) é uma prática muito comum entre os odontólogos, no entanto, muitos profissionais fazem uso desta medida terapêutica sem avaliar a possibilidade do paciente ter, ou vir a desenvolver, outro distúrbio do sono associado, como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS). Esta síndrome compromete a qualidade de vida pois aumenta o risco para doença cardiovascular assim como o risco para acidentes automotivos. Além disso, estudos sugerem que a utilização de placas oclusais poderia agravar o quadro da SAOS, uma vez que favoreceria à retrusão mandibular com consequente diminuição do espaço para a língua. Como a literatura ainda é inconclusiva e o questionamento clínico permanece, o objetivo do estudo foi avaliar os efeitos da utilização de uma placa miorrelaxante por, no mínimo, 2 meses sobre o sono de 11 pacientes com SAOS. Para tanto, foram aplicados questionários como o da Escala de Sonolência de Epworth (ESE) e o Índice de qualidade do sono de Pittsburgh (IQSP), também foram realizadas polissonografias (PSG) antes, e durante, a utilização da placa. A média de idade desses pacientes foi de 47 anos (mín 33/ máx 61) sendo que 63.6% era do gênero masculino. Os resultados dos questionários não revelaram diferença significante para os dois momentos da análise. No entanto, os dados polissonográficos evidenciaram aumento no Índice de Apneia e hipopneia (16,6-28,32 eventos por hora, p=0,003) e no Índice de Distúrbios Respiratórios (20,14-33,96 eventos por hora, p=0,003) quando da utilização da placa. Foi observado, também, uma dessaturação da oxiemoglobina mínima (85,55-79,36, p=0,026) e um aumento do tempo de saturação abaixo de 90% medido em minutos (1,43-3,98; p= 0,025). Foi possível concluir que a utilização da placa miorrelaxante, por um período de 2 meses, em pacientes portadores da SAOS, pode estar associada ao agravamento deste distúrbio. |